capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 24/09/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.759.038 pageviews  

Guia Oficial do Puxa-Saco Pra quem adora release...

O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Governo deve preparar-se para algo maior e imprevisível
09/03/2015 - IGOR GIELOW - Folha de S.Paulo

O protesto contra Dilma Rousseff, registrado em diversos centros urbanos enquanto a mandatária fazia um apelo por união nacional em rede TV, é um marco na narrativa da crise que draga o Planalto desde a reeleição.

As ruas resolveram rugir, de forma aparentemente espontânea mas pelo visto com uma mãozinha do WhatsApp e outros mecanismos, uma semana antes dos protestos programados para o dia 15.

O governo vinha tratando os atos do próximo domingo com certo desdém; agora tem motivos para se preocupar.


PUBLICIDADE


Se antes a insatisfação contra Dilma, expressa em pesquisas, não encontrava vazão fora das conversas no supermercado ou nas sempre radicalizadas redes sociais, o que se viu na noite de domingo foi uma impressionante manifestação pública de rejeição.

Comparações históricas são tentadoras, perigosas e geralmente falhas. Guardadas as proporções, o exemplo que ocorre é o do dia 16 de agosto de 1992, quando o então presidente Fernando Collor estava afundado até o pescoço em denúncias de corrupção.

Buscando apoio popular, ele sugeriu que "o povo", essa entidade abstrata, vestisse verde e amarelo para honrar a bandeira naquele domingo -- e, ato contínuo, apoiasse seu governo.

Deu no que deu: multidões foram à rua usando preto em luto por sua gestão, que acabou impedida no Congresso pouco depois.

Não foi bem isso neste domingo. E Dilma não é Collor, ainda que ele ainda esteja aí como seu aliado e investigado na mesma Operação Lava Jato que alimenta, com a debacle econômica, a repulsa ao governo.

A presidente ainda não foi acusada diretamente de malfeitos como seu antecessor, mas na era dos julgamentos online de reputações, isso parece contar pouco.

É inequívoco o sinal da noite deste domingo de 2015, estimulado ou não por correntes nos celulares.

Se achava que a crise poderia ser circunscrita em negociações palacianas e no Congresso, o governo deverá preparar-se para algo maior e imprevisível.


  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
14/08/2023 - NONO NONO NONO NONO
11/08/2023 - FRASES FAMOSAS
10/08/2023 - CAIXA REGISTRADORA
09/08/2023 - MINHAS AVÓS
08/08/2023 - YSANI KALAPALO
07/08/2023 - OS TRÊS GARÇONS
06/08/2023 - O BOLICHO
05/08/2023 - EXCESSO DE NOTÍCIAS
04/08/2023 - GUARANÁ RALADO
03/08/2023 - AS FOTOS DAS ILUSTRAÇÕES DOS MEUS TEXTOS
02/08/2023 - GERAÇÕES
01/08/2023 - Visitas surpresas da minha terceira geração
31/07/2023 - PREMONIÇÃO OU SEXTO SENTIDO
30/07/2023 - A COSTUREIRA
29/07/2023 - Conversa de bisnetas
28/07/2023 - PENSAR NO PASSADO
27/07/2023 - SE A CIÊNCIA NOS AJUDAR
26/07/2023 - PESQUISANDO
25/07/2023 - A História Escrita e Oral
24/07/2023 - ESTÃO ACABANDO OS ACREANOS FAMOSOS

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques