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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

A próxima bomba
11/03/2015 - Blog de Reinaldo Azevedo - Veja.com

Entre o recuo e a derrota humilhante, a primeira alternativa é sempre melhor.

Aliás, se o governo tivesse seguido essa máxima em outras circunstâncias, talvez estivesse vivendo dias mais tranquilos.

Não faz tempo, Dilma deu a entender que a proposta do governo para a correção da tabela do Imposto de Renda era 4,5% e ponto.


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Por isso, ela havia vetado o reajuste de 6,5%. Ocorre que o veto seria certamente derrubado.

E aí alguém se lembrou de fazer política, uma coisa que há tempos não frequenta o Palácio do Planalto.

Joaquim Levy, ministro da Fazenda, reuniu-se com Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e anunciou que o governo está disposto a criar quatro faixas para a correção de tabela, indo dos 4,5%, como queria Dilma, aos 6,5% como aprovou o Congresso.

Renan aquiesceu.

Coube a Levy, um tanto fora de seu figurino, falar como se fosse um coordenador político:

“O importante é que houve uma construção junto ao Congresso, dentro da capacidade fiscal do país neste momento de ajuste fiscal. Concluímos com um valor que é suportável”.

Ah, bem!

Dilma percebeu que, a ferro e fogo, quebraria a cara mais uma vez.

A oposição diz que vai insistir nos 6,5%.

Não pensem, no entanto, que o estresse acabou.

Governistas ligados ao Palácio do Planalto tentaram impedir ontem, por exemplo, a votação de um projeto de lei dos deputados Paulinho da Força (SDD) e Antônio Imbassahy (PSDB-BA) que estende até 2019 a regra em vigência de reajuste do mínimo.

Inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) registrado dois anos antes.

Lembrem-se: esse projeto foi apresentado em meio à campanha eleitoral, quando Dilma acusava o tucano Aécio Neves de, se eleito, pretender mudar as regras de reajuste do mínimo.

O PT tentou impedir a votação, mas perdeu.

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, já havia decidido pautar a proposta em reunião com líderes de partidos que apoiaram a sua eleição.

Mas a questão explosiva nem é essa: parte da base aliada e da oposição quer aprovar uma emenda que estenda os ganhos reais aos demais benefícios previdenciários, o que o governo avalia como uma bomba contra a área.

Como se nota, não resta muito tempo para respirar.


  

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