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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Torrando erva viva
27/06/2015 - Nelson Motta - O GLOBO

É muito estranho esse hábito de políticos brasileiros de guardar dinheiro vivo, declarado no Imposto de Renda, em casa.

Apesar de uma inflação em torno de 6% nos últimos anos, que resulta, em quatro anos, numa desvalorização de uns 30% da pacoteira debaixo do colchão, o senador Romero Jucá guarda em casa R$ 545 mil em espécie, 90% do seu patrimônio declarado, e muitos outros colegas guardam até mais.

Até a presidente Dilma declarou malocar R$ 150 mil em erva viva no Alvorada.


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“Nunca se sabe, né?”, explicou ela sorridente, lembrando hábitos dos velhos tempos da clandestinidade.

Mesmo como economista formada e criadora de novas matrizes econômicas, Dilma tem esse estranho habito de torrar dinheiro arduamente ganho com seu trabalho.

Com a inflação beirando os dois dígitos, ela vai ter grandes perdas, mas prefere não investir suas economias nem mesmo em aplicações garantidas, como a poupança ou Letras do Tesouro Nacional, que teriam lhe rendido uns R$ 70 mil em quatro anos.

Prefere deixá-lo apodrecendo em casa.

Nessa batida, no final do mandato, os R$ 150 mil de Dilma não valerão nada, e ela ficará sem jeito para pedir que invistam no Brasil, se nem ela o faz.

Parece metáfora, mas é fato.

O deputado Carlos Magno Ramos (PP-RO), investigado na Lava-Jato, diz que perdeu “parte da memória” por causa de uma hepatite C, mas se lembra de que tem R$ 680 mil em dinheiro vivo no seu sítio porque “necessitava e gostava de recursos em espécie”.

Quanto a isso, não há dúvidas, mas ele não explicou por que gosta tanto de torrar dinheiro, assim como Dilma, Romero e o resto do pessoal que não confia em bancos nem teme ladrões.

Falando em dinheiro, deve ter sido duro para Lula saber que seus amigos da Odebrecht, que ele considerava grandes admiradores e parceiros, que o paparicavam e tratavam como um rei, o chamavam pelas costas de “o Brahma”, um apelido constrangedor para um ex-presidente da Republica.

Agora, para aliviar, dizem que era o codinome do “numero um”, mas outros acham que o apelido debochado se refere ao deus Brama, que faz abrir portas, chover dinheiro e ganhar eleições.


  

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