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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

A leitora voraz festejada por Jô deveria ter lido a frase de Lincoln
02/07/2015 - REYNALDO ROCHA

Em dezembro de 2014, portanto há seis meses, a presidente Dilma Roussef tinha 40% de aprovação popular. Recém-eleita, era consagrada por um índice confortável. E 27% diziam que ela era péssima ou ruim.

Um número preocupante, para quem acabava de ganhar um segundo mandato presidencial. Mas, como sempre, subestimado. Eram 27% de coxinhas ou ricos. Passados seis meses, Dilma tem 9% de aprovação. Para 68%, é ruim ou péssima.

O que aconteceu? São 68% de coxinhas? É culpa da oposição? Qual? A que se mantém inerte embora acusada de querer um terceiro turno? De onde vêm esses números?


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Raros são os lulopetistas que admitem a realidade.

Não se pode confiar em Lula, até os petistas sabem. As críticas do líder supremo da seita se amparam em princípios nem são honestas.

Ele nunca esteve preocupado com o governo ou com o país.

As críticas derivam do medo de ser encarcerado pelo que fez com a Petrobras e no governo. E no fim do sonho de retornar ao poder.

Dilma, essa leitora voraz segundo Jô Soares, não deve ter lido Abraham Lincoln:

“Pode-se enganar a todos por algum tempo; pode-se enganar alguns por todo o tempo; mas não se pode enganar a todos todo o tempo.”

Frase batida, mas irrefutável. 68% dos brasileiros não aceitaram ser enganados todo o tempo.

Dilma colhe o fruto das mentiras que plantou. Das promessas impossíveis. Da farsa que demonizava o opositor. Da divisão entre os justos e os ímpios, que somos nós.

Prometeu (e cumpriu) “fazer o diabo” para ganhar as eleições. Mas esqueceu o que prometera sobre direitos trabalhistas.

A vaca morreu de tanto tossir.

A lama invadiu o gabinete da faxineira que fingia varrer malfeitos.

Depois de acusar de “neoliberal” o programa dos opositores, rendeu-se incondicionalmente a Joaquim Levy, o mais ortodoxo discípulo do neoliberalismo.

A gerente vigilante distribuiu ministérios de modo absurdamente irresponsável.

Alguém sabe o que fez o ministro da Pesca, filho de Jader Barbalho, que tomou dinheiro do BNDES para inexistentes criadouros de rãs?

Dilma conseguiu desmontar-se em dois meses. Foi ela quem arrancou a máscara com que os marqueteiros tentaram camuflar a carranca.

Agindo assim, provou que as previsões dos oposicionistas nada tinham de exageradas.

É perda de tempo desmentir em discursos tardios que passou a campanha mentindo.

Por dizerem tudo, os fatos nos dispensam de tentar entender o que Dilma diz.

Isso ajuda a entender o tamanho da rejeição à protagonista da farsa.


  

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