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CURTO & GROSSO
Edição de 04/04/2002
Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br
00:00
Começou mal. O prefeito Roberto França "pipocou" e, nesta quarta-feira, dia 3, não formalizou à Câmara de Vereadores a renúncia ao cargo, conforme prazo por ele próprio estipulado.
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A decisão do prefeito -- que adiou para amanhã a data da renúncia ao cargo para disputar o governo do Estado na eleição do próximo mês de outubro -- pega muito mal.
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Primeiro, porque -- verdadeira ou não -- passa para o eleitorado e para o empresariado a impressão de que está com receio, abrindo brecha para todo tipo de ilação, até deixar o cargo amanhã...
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Se é que vai, mesmo, deixar o cargo amanhã para disputar o governo...
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Segundo, porque -- goste ou não -- passa para o eleitorado e para o empresariado a convicção de que não é lá muito chegado a honrar promessas e compromissos, o que para um político (no caso do eleitorado) e para um candidato (no caso do empresariado) não é nada animador.
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Independente da razão ou razões que tenham levado ao adiamento, o fato concreto é que o resultado foi desastroso.
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Pior começo, impossível.
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Não se pode descartar, inclusive, a possibilidade de França deixar, sim, a prefeitura da Capital, mas para concorrer a outro cargo e não mais o governo do Estado.
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Pelo andar da carruagem, se não apertar o passo, o prefeito de Tangará da Serra, Jaime Muraro, corre o sério risco de conceder sua próxima entrevista coletiva em cadeia.
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E não é de nenhuma cadeia formada pelas TVs Mundial e Assembléia...
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Falar em Tangará da Serra, o procurador-geral de Justiça, Guiomar Theodoro Borges esteve pessoalmente na cidade para -- segundo disse -- dar apoio aos promotores encarregados de fazer a devassa na Prefeitura e na Câmara local, doa a quem doer.
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Pena que os promotores do Gaeco -- Grupo de Apoio e Combate ao Crime Organizado -- não tenham recebido o mesmo tipo de apoio do procurador-geral de Justiça quando investigavam o Caso MS Almeida, um milionário trambicão de deixar no chinelo o caso das propinas e demais patifarias praticadas em Tangará.
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Para quem não se recorda, a MS Almeida era uma empresa fantasma com sede em um terreno baldio da BR-364, especializada na venda de peido no barbante a chip de computador, que tinha como procurador um sobrinho-torto do governador do Estado e como clientes repartições públicas estaduais e prefeituras controladas pelo PSDB.
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Impressionante! Porguntei para inúmeras pessoas e literalmente nenhuma viu o BBD (Big Brother Dante), ontem, na TV Gazeta&Planeta.
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Entre o "reality show" global e "virtual show" dantesco, o telespectador cuiabano e mato-grossense preferiu o primeiro...
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Mas, tem nada não! Se bem conheço meu gado, até o dia 6 de outubro a TV Gazeta&Planeta e o programa Terreiro Imundo vão conseguir dezenas de entrevistas "exclusivas" com o quase ex-governador.
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