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CURTO & GROSSO

Inscreva nosso RSSEdição de 26/03/2002

Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br


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Sistematicamente, durante os últimos 8 meses, acompanhamos aqui, através de notas e comentários -- nossos e do colunista Arquimedes Estrázulas Pires -- o caso do assassinato do vereador Daniel do Indea, em Tangará da Serra.

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A rigor, foi o único "caso de polícia" que noticiamos e fizemos questão de acompanhar, face às informações de que dispúnhamos, desde o dia da execução, de que se tratava, realmente, de um crime político e que, se apurado com rigor, acabaria por envolver o nome de figuras muito próximas ao poder político estadual.

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A imprensa mato-grossense, de uma maneira geral, limitou-se a noticiar o crime e as substituições dos delegados que, ao longo deste tempo, cuidaram do caso.

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Sintomaticamente, todas as vezes que o delegado destacado para conduzir as investigações anunciava estar próximo de deslindar a trama, era afastado do caso, sempre a pedido de lideranças políticas de Tangará da Serra.

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E só não aconteceu o mesmo com o delegado especial Ronan Villar porque o secretário de Segurança Pública, Benedito Corbelino, decidiu mantê-lo, contrariando o próprio governador.

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Estava claro que essas substituições tinham o deliberado propósito de empurrar o caso com a barriga, se possível até o esquecimento, apesar da palavra empenhada do governador no sentido de que, para ele, era "uma questão de honra" esclarecer a execução do vereador, "no menor prazo possível".

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Chegamos inclusive a realizar uma enquete, na qual a maioria esmagadora dos votantes manifestou seu completo ceticismo a respeito.

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A propósito, a execução do vereador do PSDB, em Tangará da Serra -- crime ocorrido na madrugada do dia 3 de julho do ano passado, logo após a sessão em que votou e discursou contra a privatização dos serviços de coleta, tratamento e distribuição de água na cidade -- não mereceu, também, muita atenção dos políticos do Estado.

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Preferiram reservar sua indignação contra "o crime político" que resultou na morte do prefeito petista Celso Daniel, de Santo André...

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As revelações feitas ontem pelo prefeito de Tangará da Serra, Jaime Muraro, que apontou a empreiteira Inês de Oliveira, irmã do governador; o consultor José Luiz Paes de Barros, irmão do Senador Antero -- candidato do PSDB ao governo de Mato Grosso -- e o empresário João Villar Garcia, como sendo os responsáveis pelo suborno dos vereadores que aprovaram a privatização daquele serviço público, apenas veio confirmar a informação de que dispúnhamos, sem provas documentais, razão pela qual jamais fizemos qualquer comentário a respeito.

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José Luiz Paes de Barros esteve várias vezes na cidade de Tangará da Serra, no período que antecedeu a votação da privatização do serviço de distribuição de água -- um dos dogmas de fé da "modernização do Estado", que o governador Dante de Oliveira tentou impor às prefeituras municipais.

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Não sabíamos do envolvimento da empreiteira Inês de Oliveira e do empresário João Villar Garcia -- conforme revelou o prefeito Muraro -- no esquema de distribuição de propinas que resultou na prisão, nos últimos dias, de vereadores, secretários municipais e empresários, em Tangará da Serra.

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Sabemos apenas -- conforme adiantou o prefeito -- que o esquemão não se limita a Tangará da Serra.

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Uma vez que aqueles nomes vieram a público, só resta esperar, agora, que os citados "operadores" sejam intimados a depor pelo delegado Ronan Villar e que digam os nomes das empreiteiras que contribuíram financeiramente para o caixa de onde saiu o dinheiro que comprou o voto favorável dos vereadores que aprovaram a matéria, conforme sustenta, agora, o prefeito Muraro.

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Até ter seus sigilos bancário, fiscal e telefônico quebrados, o prefeito Muraro vinha pregando, através do rádio, o "esquecimento" do assassinato do vereador Daniel do Indea.

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Cumpre registrar, ainda, que a polêmica privatização do serviço de água do município -- aprovada pela Câmara de Vereadores de Tangará da Serra -- foi matéria de inciativa do Executivo ou seja: do prefeito Muraro.

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As prisões de políticos e empresários realizadas em Tangará da Serra trouxeram novamente às primeiras páginas dos jornais locais o Caso Daniel do Indea.

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O jornal "A Gazeta" -- justiça seja feita -- tem realizado um excelente trabalho a respeito, dedicando ao Caso, nos últimos dias, a principal manchete de capa.

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Esperar para ver a "linha editorial" de "A Gazeta", a partir de agora, diante das revelações feitas nesta segunda pelo prefeito Jaime Muraro.

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Vai parar ou continuar?

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