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CURTO & GROSSO
Edição de 18/11/2003
Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br
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Pirou o cabeção do secretário Geraldo Caixa Preta!
Entenda o caso:
Campanha sobre a piracema não foi veiculada nos jornais e sites – apenas em TVs e rádios --, porque, segundo o (ainda) secretário, pescador não sabe ler.
Se assim é, por que o anúncio – produzido pela Genius -- saiu na revista RDM?
Pelo visto, “tecnicamente”, pescador não lê jornal, só revista...
Mais cedo ou mais tarde, Secom ainda vai acabar descobrindo que quem pesca ilegalmente durante a piracema, certamente, pescador profissional é que não é.
Quanto preconceito!
Só rindo!
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Falar em piracema, jornal do grupo Gazeta&Planeta caiu de pau na Fema, por conta da falta de fiscalização.
Interessante que o mesmo jornal foi conivente com todas as patifarias ambientais praticadas durante a Era do Desfrute e, agora, pretende que uma equipe de apenas 40 fiscais consiga patrulhar cada curva dos quase dez mil quilômetros de rios existentes em Mato Grosso.
Aí tem!
Para quem não sabe, o grupo que o candidato Maggi prometeu “privatizar”, é o que mais fatura na Secom de Mato Grosso – qualquer coisa parecida com 300 mil reais/mês.
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A propósito:
Até agora ninguém entendeu a razão pela qual cinco agências foram contratadas para cuidar da publicidade oficial, se todos os procedimentos e tratativas devem ser feitos pelos veículos diretamente com a Secom.
Só se for para justificar o pagamento de pedágio, porque outra razão de ordem prática não há, já que sairia muito mais barato, para o governo, contratar isoladamente a produção -- só a produção -- de cada campanha...
...Desobrigando os veículos da obrigatoriedade de deixar aquele "delta" básico.
Campanhas, por sinal, bem mixurucas, como as veiculadas até agora, considerando o prazo de nove meses – o período de uma gestação inteira – que a Secom teve para prepará-las.
Em resumo, trocou apenas a logomarca. A babação de ovo continua a mesma e em alguns casos, até pior, por ofensiva, como uma da Secretaria de Trabalho e Cidadania, segundo a qual o governo “devolveu a dignidade” (sic) ao trabalhador, ao gerar 40 mil empregos.
E, por acaso, quem perdeu ou não consegue arranjar emprego não tem dignidade?
Pelo jeito, a Turma da Botina não aprendeu, ainda, que dignidade é uma coisa e indignação é outra bem diferente.
O desempregado pode e até tem motivos de sobra para estar indignado, mas daí a ser um camarada sem dignidade vai uma diferença enorme.
Coisa de marqueteiro sub-letrado.
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Ainda o secretário Caixa Preta:
Muitos leitores ficaram surpresos com o fato de as fotos dos dois antecessores de Brálio Mággico terem sido retiradas do Salão Nobre do Palácio Paiaguás.
Mais surpresa, ainda, causou o fato de o autor da façanha – pensa que pode reescrever a História – ter mamado e desmamado à grande durante a Era Dantesca, através de sua agência Z-8, que tinha até então o Detran como cliente cativo.
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Aproveitando a patrol:
Assembléia Legislativa define nesta terça as agências que vão cuidar da publicidade da casa. Se a sistemática for a mesma adotada pela Secom estadual, tá danado.
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Lentidão da Net é caso de polícia.
Trabalho que se gastava, no máximo, 30-40 minutos, exige agora o dia inteiro.
Assim, fica difícil.
Honestamente, estamos considerando seriamente a possibilidade de mudar de tecnologia, migrar da Brasil-Telecom para a GVT, por exemplo, como muita gente tem feito.
Não é normal o que está acontecendo -- nem e-mail se consegue abrir --, "coincidentemente", nas áreas de abrangência da Brasil-Telecom e -- olha nova coincidência aí, gentem! -- depois que a empresa andou mandando folder e telefonando, com o objetivo de convencer o usuário a, pelo acréscimo da merreca de 20 reais/mês, "dobrar a velocidade" do ADLS-Turbo.
Já que perguntar não ofende:
Alguém viu a Anatel por aí?!!!
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Governador Blairo Maggi anuncia pesquisa de opinião pública para saber se a maioria está a favor ou contra o horário de verão.
Não sei se serão ouvidos os sabiás, obrigados a cantar, agora, às 3:30 da manhã – uma baita sacanagem, não resta a menor dúvida.
Agora, falando sério, amor:
Por conta da diferença de duas horas, empresas que operam com aquele país vizinho, o Brasilzão, se viram forçadas a pagar horas extras para equipes de funcionários, na parte da manhã, para não perder negócios com fornecedores.
Por outro lado, o novo fuso está fazendo a felicidade das operadoras de telefonia, já que muitas pessoas se vêem na contingência de falar com parentes e amigos que moram em outros Estados, em pleno horário “comercial” ou seja, antes das 20 horas, porque, a partir das 22 horas, lá, maioria já está no berço, roncando.
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Leitura dinâmica:
PTB lança candidato próprio à Prefeitura de Cuiabá...
Recentemente, em reunião do partido no Hotel Eldorado, a grande questão era encontrar um “nome de guerra” para o pré-candidato Robério Garcia.
-- Robério ou Berinho, o que vocês acham?, quis saber uma das lideranças presentes.
-- Tanto faz – respondeu um gaiato, justificando-se: “Ninguém conhece, mesmo!”
Na dúvida, salomonicamente, a partir daquele dia, o ex-vice-governador Osvaldo Sobrinho só se refere ao pré-candidato como “Roberinho”.
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Aproveitando a balada:
Como era de se esperar, micou o propalado encontro do deputado Sérgio Ricardo -- ex-PMN, ex-PFL, atualmente no PPS – com o presidente interino do pefelê regional, Jota Veríssimo. Oficialmente, o prefeito de Vadjú “não encontrou espaço na agenda”.
Como se sabe, o cargo de prefeito de Várzea Grande impõe uma série de compromissos locais, estaduais e internacionais importantíssimos e inadiáveis, razão pela qual encontrar um “espaço na agenda” dele é tão difícil quanto acertar sozinho na megasena acumulada...
A propósito:
O empresário Jorge Pires de Miranda, pré-candidato do PFL à Prefeitura da Capital , retorna nesta terça -- mais tardar amanhã, 19 --, depois de revisão médica e um período de descanso em São Paulo.
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Também para amanhã, 19, está programada a mais disputada – em número de candidatos, bem entendido --, eleição para a presidência da OAB/MT.
Muita gente tem estranhado a movimentação em torno do pleito, mas que bom seria se todas as entidades de classe fizessem o mesmo e não aqueles “arranjos” que só servem para perpetuar os mesmos nomes na direção, sem maiores discussões.
Antes, porém, de entrar propriamente no tema, conforme o prometido, abra-se parêntese: alguns e-leitores têm indagado se estamos “apoiando” a candidatura do João Celestino por causa do anúncio ao lado. São cristãos-novos, por certo.
Só para refrescar a memória: na campanha eleitoral passada, para o governo do Estado, o Site Bom foi o único que não recebeu publicidade do candidato Maggi e nem por isto deixamos de abrir o voto – como de praxe, aqui – e, realmente, votar em Maggi
Agora, por exemplo, estamos veiculamos publicidade do governo Maggi – não sabemos até quando -- e nem por isto estamos “alisando” a administração Maggi.
Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Não abrimos o voto nesta eleição da OAB pela simples e boa razão que não somos advogado, mas, se fôssemos, sem embargo às demais candidaturas -- nunca fomos de rodear toco --, o pau-rodado que assina esta linhas votaría no mato-grossense e cuiabano João Celestino, claro, independente do anúncio aí ao lado.
O João representa quase três séculos de história da família Correia da Costa, sem nenhuma mácula e, nesse particular, antiqüidade e tradição é posto.
É o meu parecer.
Fecha-se parêntese.
Entendido isto, vamos à vaca fria:
Nas últimas horas que precedem a eleição da OAB/MT o que tem aparecido de “pesquisa” é uma grandeza. Os “resultados”, claro, atendem às conveniências do dono da encomenda.
Em comum, apenas, um detalhe: todas realçam o fato do candidato tal ou qual estar à frente ou “tecnicamente empatado” com João Celestino.
Entenda o caso:
Campanha eleitoral – inclusive na da OAB -- é assim, igual namoro de gato: quem está por baixo é quem arranha.
Como neste pari-gato está todo mundo querendo “arranhar” a candidatura do João, não é preciso muito fosfato para se intuir quem realmente está por cima e quem está por baixo...
Imaginar que a produção de factóides -- tipo "pesquisas" encomendadas --, faltando 24 horas para a eleição, vai conduzir a algum resultado prático é muita ingenuidade.
Decisiva, mesmo, sempre foi a boca-de-urna – tanto para confirmar favoritismo quanto para convencer indecisos e, em alguns raríssimos casos, até reverter o quadro.
E neste quesito – vindo de uma família com quase trezentos anos de participação ativa na vida pública mato-grossense –, convenhamos...
...Indispensável citar o nome do candidato que dispõe de mais “tecnologia”.
Voltaremos ao tema amanhã.
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Há pouco mais de um mês do Natal, não se vê pela cidade nenhum sinal de iluminação nas vias públicas, como nos outros anos.
Em compensação, na avenida Beira-Rio -- trecho entre as pontes Nova e Velha -- se falta a tradicional iluminação natalina, mato é que não falta. Aliás, calçamento, meio fio e canteiro central não vêem equipe de limpeza da Prefeitura desde abril, quando do aniversário da cidade.
Vai ver que quem está cuidando desta parte, agora, seja a Secretária Municipal de Meio Ambiente, o que explica o viço do matagal que toma conta, para alegria dos raizeiros.
Assim, num rápido “inventário ecológico”, identificamos no canteiro central, entre outras espécies, pata-de-vaca, corda de viola, embiruçu, maminha-de-cadela, arranha-gato, cansanção, carapicho, juá, quebra-pedra, carapiá, amaranto – com e sem espinhos --, amarra-pinto, embaúba, picão, cipó-de-macaco, louro, maria-preta, leiteira, fedegoso, pé-de-galinha e toda a numerosa família de gramíneas e forrageiras nativas do Cerrado, que invadem e sufocam o gramado, espécies ornamentais e tomam conta até das floreiras...
...Sem falar nas incontáveis mudas de angico, algumas já mais altas que um homem, onde, reparando bem, até erva-de-passarinho acha-se aninhada.
Resumindo: se não apertar o passo, a Prefeitura vai ter que arranjar uma licença do Ibama, para desmatamento – isto se alguma ONG internacional não impedir, claro.
Por falta de estar a par da situação é que não é. Afinal, todos os dias, dezenas de caminhões a serviço da Secretaria Municipal de Obras trafegam por lá...
...Conduzindo lixo e aterro que são despejados em um terreno baldio, sobre o leito de um córrego, conforme já denunciamos trocentas vezes.
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Prestenção, bugrada!
Estamos com nova enquete na página inicial.
Vôte!
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