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Cuiabá MT, 23/11/2024
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Curto&Grosso O que ainda será manchete


CURTO & GROSSO

Inscreva nosso RSSEdição de 09/12/2003

Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br


00:00


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Leitura dinâmica 1:
Grupo acusado de seqüestrar sobrinhas de Maggi está solto...

Acontece.
Em Mato Grosso acontece...
...Acontece coisa que até no Paraguai dá cadeia.

A propósito:

Vamos repetir a pergunta que fizemos quando do seqüestro, em fevereiro último:

O pai da vítima, acaso foi multado ou chamado às falas por deixar a filha menor de idade sair dirigindo o carrão importado?

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Há coisa de 20 dias -– pouco mais, poucos menos --, Zecom distribuiu release comemorando a inauguração da “primeira escola da Era Maggi” (sic)...

...A bostinha de uma escola rural em um assentamento localizado no município de Nova Mutum, assim mesmo construída com a ajuda da prefeitura.

Comentamos o caso aqui e até fizemos a conta: neste ritmo alucinante, em quatro anos, governador Bráulio Mággico, digo, Blairo Maggi terá construído cinco escolas, se tanto.

Pois não é que neste final de semana, a secretária de Educação, Ana Carla Muniz, garantiu que são 33 as escolas inauguradas na tal Era Maggi!

Inescapável a conclusão: um dos dois está mentindo.

Ana Carla ou Geraldo Caixa Preta, o titular da Zecom?

Dúvidas à parte, uma coisa é absolutamente certa: o mentiroso usa brinco.

O difícil é saber se é ele ou ela...

Em tempo:

Estamos nos referindo ao mentiroso ou à mentirosa, seus cabeças-sojas...

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Recuerdos de Xacororé:

Iraci França foi duas vezes gongada na Câmara de Vereadores de Dom Aquino, que lhe negou o título de cidadã honorária.

Motivo alegado pela maioria: a primeira-dama de Cuiabá, que morou na cidade, nunca fez nada pelo município.

Na última sexta-feira, na condição de governadora em exercício, Iraci França assinou alguns convênios e lançou obras em Dom Aquino.

Agora, leva?

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Falar em vice em exercício...

Há muitas e muitas luas – e bota lua nisto! --, no Chalé Sinistro, o esconderijo dos proscritos em Cuiabá, perguntamos ao Mário Juruna porque os xavantes, ao contrário das demais etnias, não fazem canoas.

-- Porque atravessa no braço!

Bom...

Presidente em exercício José Alencar chega nesta terça para mediar conflito entre xavantes e invasores na Fazenda Suiá Missu, no município de Alto de Boa Vista, Vale do Araguaia.

Entenda o caso:

A Suiá Missu -– são cento e tantos mil hectares --, foi aberta no início da década de 70, pelo depois colonizador de Alta Floresta, Ariosto da Riva.

A área pertencia ao grupo Liquigás, cujo capital era controlado pelo Banco Ambrosiano ou Banco do Vaticano -– aquele mesmo “piamente” pilotado pelo lombrosiano cardeal Paul Marcinkus, de tenebrosa memória -- uma espécie de Pedro Malandro do lugar.

Dom Pedro Casaldáliga -– bispo da prelazia de São Félix do Araguaia – desde o início se bateu contra o projeto.

Sua Eminência Reverendíssima tanto azucrinou, tanto encheu o santo saco da Santa Sé e do santo padre o Papa, que não houve outra alternativa a não ser a de devolver a área aos índios.

Contrariados, mas devolveram.

Aí, posseiros invadiram -– boa parte “posseiros” no sentido lato ou seja, gente de posse.

Por esta razão, não entendemos porque o vice em exercício vem com o ministro da Justiça para tentar arrancar a assinatura de índios e fazendeiros invasores em um certo (?) Termo de Ajustamento de Conduta.

Ora, não há o que se discutir, “ajustar” ou "reajustar" ali. Nem o que mediar ou remediar.

Gostemos ou não, a terra pertence aos índios e estamos conversados.

Basta o governo federal, via Funai, Ministério Público Federal ou quem de direito, entrar na Justiça para reaver a terra tomada na mão grande...

...E exigir que o Ministério da Justiça, via PF ou o governador do Estado, via PM, garantam a reintegração de posse, como tem sido feito -- aliás, corretamente --, quando a fazendeirama é a prejudicada.

Por que, então, essa estória de “reajustamento de conduta”?

Por que quando fazendeirão invade vem o vice, cheio de dentes e quando é o MST vai a policia, armada até os dentes?

Por que, afinal, tanto panos quentes, tanto salamaleque?

Seria porque “os índios não produzem, não fazem nada” -– segundo “argumentam” os que participam e apóiam a invasão desta e outras áreas, inclusive parques estaduais e nacionais?

Cá entre nós...

Com financiamento a leite de pato da Sudam e do Banco do Brasil; securitização, Moderfrota e que tais, qualquer idiota produz e até vira “rei”...

...Até este pobre marquês, nenhum pouco afeito ao cabo do guatambu.

Queremos ver ali, na unha, no muque, na borduna ou, no máximo, com um machado de pedra, igual à bugrada.

Mais cá entre nós:

Por dever de ofício, conhecemos relativamente bem e até acabamos amigo de algumas lideranças e nações indígenas.

Pelo que o eleitor pôde perceber no início destes tristes tópicos, o povo xavante é diferenciado, cioso de seu orgulho e de seus direitos.

Não quis ir e não foi para o Xingu ou para a Ilha do Bananal, como chegou a ser proposto nos primórdios da "civilização" e não vai aceitar conversinha fiada no Caso Suiá-Missu.

Honestamente, não gostaríamos de estar na pele do presidente, do governador e do ministro da Justiça, neste momento, porque duvidamos que os xavantes venham a aceitar o tal Termo de Reajustamente de Conduta.

Mas como o serviço de inteligência do Palácio do Planalto, que certamente está acompanhando o caso mais de perto que o Serviço Reservado do Site Bom acha que vai...

Bom...

...Se o caldo não entornar agora, nesta terça -– a tensão aumentou muito nas últimas horas --, certamente vai acontecer mais tarde.

Mais exatamente quando vencer o prazo para retirada total dos invasores, isto se houver qualquer tentativa no sentido de postergar a data da desocupação.

Se alguém está pensando que o xavante vai-se deixar levar no bico, como aconteceu com os terenas que passaram anos acampados nas imediações de Rondonópolis, à espera da terra prometida “para o mês que vem”...

...Está redondamente enganado.

E, se não for agora, pode trazer pé-de-pato, bóia, escafandro... Ou preparar o lombo pra atravessar o Araguaia a nado...

O xavante simplesmente não admite que uma pessoa deixe de cumprir a palavra empenhada, como é norma entre nós outros “civilizados”.

Aproveitando o embalo:

O e-leitor já reparou que Lula só viaja quando tem rabo-de-foguete?

E o coitado do vice, só no podrão:

Primeiro foi o caso dos transgênicos...

Agora, esse programa de índio...

Bobear, com essa cara de boi sonso, petelhada -- velhaca como anda -- vai deixar para o vice expulsar a senadora Heloísa Helena....

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Prestenção, bugrada!

Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 55 anos nesta quarta, 10 de dezembro.

Só reclama dela quem nunca leu.

Que tal fazer isto agora?

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Leitura dinâmica 2:

Crimes de Saddam serão conhecidos...

E os da Sudam, como é que ficam?

E com a “nova” Sudam será diferente?

O representante de Mato Grosso, por exemplo, é o mesmo da época da tucanalha.

Nem a mosca mudou, neste caso.

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Leitura dinâmica 3:

Número de crimes contra o patrimônio cresce em Cuiabá. Foram mais de 1.800 de roubos e furtos em novembro -– "informa" o ex(?) Diário Oficial Cover e porta-voz da tucanalha..

Entenda o caso:

Comandante-geral fez carreira em gabinete, durante a Era Dantesca, nunca empurrou uma viatura sem gasolina, nunca viu um bandido cara-a-cara -- pelo menos bandido sem tênis ou gravata importados...

E mantém o equívoco dos "bons tempos": manda policiais e viaturas para os bairros mais violentos, durante o dia -– quando a bandidagem, que “trabalha à noite”, ronca gostosamente...

...E reforça o policiamento à noite no centro e bairros nobres, onde ficam os points frequentados pela burguesia...

...Enquanto a bandidalha fuça, despreocupada, nos bairros miseráveis e pobres, com direito a cobrança de pedágio e tudo o mais.

Agora...

...Saber se aumentou ou diminuiu a criminalidade fica difícil, porque durante a Era Dantesca, o número de ocorrência era sonegado, para que o ex-excelentíssimo sumo sacerdote do desfrute e presidenciável que virou motorista de madame pudesse bater no peito e dizer:

"A violência só existe na cabeça daqueles que querem tumultuar o processo”.

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