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CURTO & GROSSO
Edição de 25/02/2005
Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br
00:00
Utilidade Pública:
A lambança continua, razão pela qual, se você, e-leitor, estiver necessitando dos serviços de coleta de entulho, não contrate a empresa Bota-Fora, pois esta, comprovadamente, não tem o menor compromisso com a cidade, com o cidadão, para com o meio ambiente -- para com coisa alguma, a não ser o lucro fácil, rápido, desmedido e a qualquer preço.
Entenda o caso:
Com a conivência da Prefeitura, desde a Era da Coxinha e das Tubaínas, a tal “Bota-Fora” está botando o entulho dentro de um córrego que deságua no rio Cuiabá.
Leitura dinâmica – 1:
Governo cancela aposentadorias por invalidez de cinco ex-comissionados...
Well...
Já aquele marqueteiro “inválido” que prestou serviços ao PPS durante a última campanha eleitoral foi poupado.
Acontece...
Em Mato Grosso acontece!
Leitura dinâmica – 2:
Novo acerto com FMI vai beneficiar área de logística...
Para quem não ligou o nome à “pessoa”, logística vem a ser os serviços de infra-estrura em transportes – estradas, hidrovias, portos, aeroportos, etc., etc., etc..
A quem interessar possa:
BR-163 não está no bolo.
Leitura dinâmica – 3:
Empresários ameaçam fechar a rodovia BR-163 até a divisa com o Pará...
Se bem conheço o meu gado...
Petelhada – que adora um protesto -- não vai aparecer para “prestigiar”, claro...
...Se bem conheço o meu gado!
Leitura dinâmica – 4:
Presidente da Câmara Federal lança Pedro Henry ao governo do Estado...
Trocando em miúdos:
Bye, bye Ministério...
Bye, bye Governo de Mato Grosso e...
Bye, bye mandato.
Entenda o caso:
Puta velha no trecho – são sete mandatos de deputado estadual e três de federal, totalizando 30 anos de janela –, Severino Cavalcanti está dando “aquela força” para o ex-líder do PP...
...Que trabalhou contra ele na eleição para a Presidência da Câmara, ¨cair pra cima¨ ou ¨subir pra baixo¨ – como queiram.
E o quase-quase ministro, ingenuamente, ainda sai por aí espalhando a “boa nova” com ares de bem-aventurado.
Só rindo!
Leitura dinâmica -- 5:
Lula diz que abafou corrupção de FHC e tucanato ameaça com ¨impeachment¨...
Pois é, bugrada...
O quê que a ¨marvada¨ não faz?!!!...
Anote e depois confira:
Dificilmente – e bota “dificilmente” nisto -- o governo de Mato Grosso vai conseguir sustentar o valor pago pelo quilômetro pavimentado praticado pela Secretaria de Infra-Estrutura.
Entenda o caso:
Praticamente todas as empreiteiras passaram os últimos dois anos trocando seis por meia dúzia ou seja: pegaram serviço só não ficar paradas, já que era o único grande programa rodoviário em execução no país.
Este ano, porém, a coisa mudou completamente de figura, com a licitação de obras rodoviárias nos Estados de São Paulo, Bahia, Paraná e Minas – sem contar os investimentos federais, facilitados pela aprovação das PPPs e pela nova posição do FMI.
Enquanto isto, em Mato Grosso, micou a principal “âncora” dos tais consórcios rodoviários: o preço da soja, que despencou e não tem lá muita perspectiva de recuperação no curto prazo.
Trocando em miúdos:
Só vai ficar por aqui mesmo, quem não tem estrutura ou opção.
Bem a propósito:
Lá se vai um mês e até agora nada do tal detalhamento das obras rodoviárias no Estado, prometido pela Secretaria de Infra-Estrutura.
Nem Governo do Estado – que é partidário, nem AMM – que não tem qualquer representativade institucional.
Entenda o caso:
A polêmica partilha do “bolo” tributário, se for seguido o que estabelece a Constituição, será definida pelo Tribunal de Contas do Estado, a exemplo do que acontece com o Tribunal de Contas da União, que estipulou os percentuais do FPE -- Fundo de Participação dos Estados, e do FPM – Fundo de Participação dos Municípios.
Conforme dissemos, o Estado, por ser partidário -- ou seja, ligado a uma determinada corrente político-partidária e/ou grupos de interesse – pode perfeitamente puxar a sardinha pra brasa de sua turma. Aliás o que acabou acontecendo e motivou todo o berreiro dos municípios não produtores de soja.
Já a AMM – Associação Mato-grossense dos Municípios, à qual o governador Blairo Maggi “delegou” a responsabilidade, do ponto de vista legal, nem entidade pública é. É, sim, mais uma entidade de classe, como qualquer outra – com a diferença de que congrega prefeitos, assim como outras congregam produtores rurais, professores, empreiteiros, camelôs, arquitetos, jornalistas, colecionadores de selos e até gays, lésbicas e simpatizantes.
Well...
Se bem conheço o meu gado...
...O caso promete...
...Se bem conheço o meu gado!
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