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Cuiabá MT, 24/11/2024
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Curto&Grosso O que ainda será manchete


CURTO & GROSSO

Inscreva nosso RSSEdição de 29/06/2005

Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br


00:00



Te cuida Ted Turner!

Entenda o caso:

Vem aí a clickTV – o bat-canal do Grupo Fazendas Reunidas Perereca Enterprise, Broadcasting&Corporation, com filmes e documentários, imagens históricas, publicidades interessantes, uma ou outra entrevista de vez em quando, com quem realmente tem o que dizer e -- claro -- promessas de campanha.

E como o negócio é interagir, na clickTV o e-leitor terá seu espaço para veicular flagrantes da vida real e produções independentes.

Só não vale putaria e babação de ovo em governos, o que vem a dar no mesmo -- combinados?

Breve, só aqui no SuperSiteGood.



Leitura dinâmica – 1:

Wilson Santos vende contas da Prefeitura de Cuiabá por 12 milhões...

Dispensável dizer que o Anro Bank vai lucrar pelo menos três vezes mais.

Adivinha quem vai pagar esta pequena diferença?

Tá bom...

Não temos pressa: a gente espera você dar uma conferida no espelho...



Leitura dinâmica – 2:

Governo de MT estuda vender contas para banco privado...

Vamos ver como fica a cara do procurador-geral do Estado de Mato Grosso, João Virgílio.

Entenda o caso:

Em entrevista ao semanário Circuito MT – edição nº 53 --, Virgílio classificou esse tipo de procedimento como “crime de improbidade administrativa”, por ferir a Constituição e a Lei de Responsabilidade Fiscal – mesmo entendimento do conselheiro Valter Albano.

Voltaremos ao caso.



Sorria botinudo, sorria!

Entenda o caso:

A multinacional Monsanto quer receber, a título de royalties, 4% do valor de cada saca de soja transgênica.

É o progréssio da tecnicologia, mermão.

Para se ter uma idéia da sangria que isso vai representar para a economia estadual e brasileira, basta lembrar que o “dízimo” pretendido pela Monsanto equivale a duas sacas de 60 kg, por hectare.

Vamos repetir:

Duas sacas de 60 Kg, por hectare.

Prestenção!

São 4% do preço de cada saca e não tonelada!

Detalhe:

Isto todo santo ano de Deus, pelo resto da vida do produtor que optar pela soja transgênica.

Só pra arrematar:

Com três sacas por hectare, “Meu Rei” –- que apóia a multinacional norte-americana porque também vai levar vantagem, como “multiplicador” da soja GM da Monsanto...

...Com três sacas por hectare, repetimos, ¨Meu Rei¨ asfaltou cerca de dois mil quilômetros...

... Sendo que o produtor que contribuiu uma única vez, ainda terá o direito de cobrar pedágio pelo resto da vida -- a dos herdeiros, incluída.

Resumo da ópera:

A cada ano, a Monsanto vai embolsar o equivalente a 1.500 quilômetros de estrada asfaltada -- ou a distância entre Cuiabá e Santarém --, se o produtor de Mato Grosso cair na conversa de ¨Meu Rei¨ e optar pela soja transgênica.

Voltaremos ao caso.



Efemérides – 1:

Hoje à tarde, em Brasília, com direito a transmissão de TV ao vivo e a cores, o quase-quase ministro e ainda deputado federal Pedro Henry se vira nos trinta -- royalties para o incansável colega cacerense João Arruda -- para explicar o envolvimento de seu nome no Caso Mensalão.

A preocupação da petelhada é que, acuado, Pedro Henry abra a jogo -– o que, sinceramente, não acreditamos.

Não agora...



Efemérides – 2:

Com o sentimento nacional de repulsa voltado contra caso praticamente idêntico -– a utilização de uma agência de publicidade chapa-branca como lavanderia em benefício do governo e seu partido...

...Desembargadora Maria Helena Póvoas julga, também hoje à tarde, o tristemente célebre Caso Secomgate – um propinoduto que jorrava do Palácio Paiaguás direto para a agência DMD, durante a Era Dantesca.

Esperar pra ver.

EM TEMPO:

O julgamento do Caso Secomgate foi mais uma vez adiado, porque a desembargadora Maria Helena Póvoas se declarou suspeita para decidir sobre a questão.

Alegou que, à época da assinatura do contrato, era casada com o então secretário de Justiça, Hermes de Abreu, que é testemunha no processo.




Por falar em Secom, bandalheira e quejandos...

José Carlos Dias vai deixar a Secom fundida.

Conforme antecipamos, a secretaria será ¨absorvida¨ pela Casa Civil.

Mas, enquanto a Secom fica fundidinha...

...Nosso glorioso Zé Veneno sai bonito no retrato, pois sua empresa -- a CCN-Press (release) --, está para abocanhar a conta de publicidade da Assembléia Legislativa, depois de uma baita passativa na concorrência.

Entenda o caso:

Sem condições de competir com as empresas tradicionais do ramo, Zé Veneno incluiu uma conveniente cláusula no edital de concorrência da Secom estadual, proibindo a participação no certame das agências que se habilitassem a idêntica concorrência na Assembléia Legislativa.

Como a conta do governo do Estado é mais ¨apetitosa¨, vamos dizer assim, com a conveniente cláusula, Zé Veneno tirou as grandes do páreo, na AL -- um caso típico de advocacia administrativa.

Uma sindicância determinada pelo governador apura, ainda, suspeitas de favorecimentos e privilégios na Secom.

Espera-se que a Assembléia Legislativa, em nome da transparência e do princípio de igualdade de oportunidades, cancele a sua concorrência para que as demais agências possam participar, como deve ser...

...Caso contrário, vai ficar cristalizada a impressão de que o Poder Legislativo não passa de um mero apêndice do Executivo.

Pior ainda:

Apêndice de um apêndice do Executivo -- a Secom, no caso.

Em tempo:

Não estamos legislando em causa própria, por uma simples e boa razão de pleno conhecimento público:

O SuperSiteGood é discriminado por todas as agências de publicidade, sem exceção.

Voltaremos à carga.






   

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

Comentário de Marcos Antonio Moreira (fazperereca@yahoo.com.br)
Em 29/06/2005, 16h42
A velha matemática
Valeu, Bebeto!

Leia-se:

4% ou cerca de 70 reais por hectare e não 70 reais por tonelada.

Comentário de Bebeto (rei do subuku) (jramador@yahoo.com.br)
Em 29/06/2005, 15h10
A velha matemática
Cara pálida! Vira e mexe a velha matemática prega uma peça na gente. Sei que vc faz isso apenas para me dar o prazer de corrigi-lo de vem em quando, mas 4% sempre será 4%, independente se o parâmetro for uma saca ou uma tonelada de soja. Para sua conta, só em MT a produção anual varia entre 13 e 15 milhões de ton/grãos

Comentário de mederovsk (donquixote@estadao.com.br)
Em 29/06/2005, 12h00
grampo
Kamarada "Perereca",

Faz alguns dias que oiço sobre a pobremática do grampo, soltei um
auscultador em campo que me informou não proceder as denúncias, disse-me o
mancebo que é a VIVO fazendo o tal de merchandaise....como gato escaldado
tem medo de água fria é bom manter as auricórneas ligadas...

Um abraço. Mederovsk

Comentário de Antonio (antoniofneto@hotmail.com)
Em 29/06/2005, 11h52
Grampearam meu fone!
Bom dia,

Preliminarmente, gostaria de manifestar que sou um leitor assíduo do seu site e, desta maneira tive o conhecimento sobre a questão dos grampos que estão fazendo nos telefones celulares.

Hj pela manhã estava voltando de um evento da Prosol que está acontecendo no Homat qdo meu fone tocou e infelizmente, apesar de lembrar do seu aviso e do número, atendi. Mas minha "ficha só caiu" depois da ligação encerrada. Quando desliguei, até falei para meus colegas: Fui grampeado.

Realmente, ninguém fala nada, apenas escuta-se um barulho tipo uma música e a ligação cai.

Um sentimento horrível toma conta da gente. Sinto-me impotente. Parece aquela indignação que acontece quando somos roubados, mas pelo menos, tenho a consciência do que aconteceu e isso graças a sua informação posso me resguardar e tentar tomar algumas medidas principalmente junto à operadora.

Sei que não tenho motivo para ser grampeado, pois sou um simples servidor público que não tenho poder de decisão, muito menos em questões financeiras. Acredito que, como agora está na moda o mensalão, os rolos vinculados ao poder público, elegeram os servidores públicos como o "cristo" da vez, mas ressalto que normalmente as falcatruas existentes não envolvem os servidores efetivos, contratados através de concurso público, que tem o que perder, geralmente os crimes contra a administração pública são perpetrados por ocupantes de cargos comissionados, inseridos no órgão muitas vezes já com a responsabilidade de fazer caixa ou defender interesses outros que não o da instituição. Normalmente o pensamento é de que como não ficará muito tempo no órgão, tenho que aproveitar enquanto posso.

A minha intenção era apenas contar que o procedimento ainda está em vigor e pedir que reforçe a informação aos seus leitores, bem como a toda população, mas acabei me excedendo e desabafando, desculpe-me.

Peço ainda a autorização para copiar a coluna que falava sobre o assunto, especificamente do dia 25/06/05, para que envie a todos meus conhecidos pela internet.

Atenciosamente,

Ps. O número do grampo é 011 - 9965 0000.

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Diretora Executiva: Kelen Marques