CURTO & GROSSO

Edição de 24/05/2006

Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br

¨Sempre pensando em tirar vantagem eleitoral da situação em São Paulo, depois dos ataques dos companheiros do PCC a alvos policiais-militares, governo do companheiro-presidente Lula determinou ontem a desativação das antenas de telefones celulares em diversas cidades.

Resultado:

Qualquer consumidor que reivindicar seus direitos nos tribunais derruba a medida-factóide e para felicidade dos companheiros do PCC, tudo volta à ¨normalidade¨ nas penitenciárias, só que ¨por culpa do Judiciário¨, claro.

Está mais que na cara que, para a petelhada, governar significa exclusivamente produzir manchetes ¨favoráveis¨ para o notíciário da TV de logo mais à noite e para os jornais do dia seguinte, visando, evidentemente, tirar o máximo de vantagem eleitoral mais adiante, sem mudar rigorosamente nada. Ou, pelo menos, não mudar o que politicamente não interessa ser mudado.

Ora, ora, ora, ora...

Se o uso do celular é legalmente proibido nas penitenciárias, por osmose, o governo está automaticamente autorizado a fazer escuta em tais aparelhos, independente de ordem judicial.

Assim, além de não ofender direitos adquiridos do cidadão de bem que mora nas circunvizinhanças, de quebra, obtém-se informações vitais para a manutenção da ordem e da disciplina...

...O que não é exatamente a praia nem convém ao projeto de poder do PT, o que explica tudo.¨

...

Comentário postado nesta bat-calúnia às 13:32 do último domingo, dia 20

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Plenário da Câmara dos Deputados livrou a cara de mais um dos 40 do ¨mensalão¨.

Desta vez o felizardo foi o companheiro-aliado Vadão Gomes (PP/SP), que embolsou ¨apenas¨ quatro milhões de reais.

Ex-bispo Carlos Rodrigues (PP/RJ) -- complicado até o gogó também na Operação Sanguessuga, até ontem à noite detido em Cuiabá e agora foragido -- deve estar arrependido até a medula por ter renunciado ao mandato, com medo de ser cassado pelos colegas e perder os direitos políticos por oito anos.

Que País!

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Mais ¨bom-senso¨ -- ou falta de -- em comentário logo abaixo, postado às 20:16.

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Princípio da distribuição da Justiça é o bom-senso.

Isto é tão velho quanto o mundo, antes mesmo da sistematização dos códigos.

Foi o que faltou no Caso Sanguessuga.

Resultado:

Polícia Federal gastou um tempão, mobilizou mais de uma centena de agentes, torrou uma bela grana para desbaratar e prender a quadrilha e, agora, por conta de uma decisão do Tribunal Regional Federal, horas depois revista pelo Superior Tribunal Federal, 44 dos 60 acusados estão pelaí livre, leve e soltos.

E tome dinheiro público para recapturar a bugrada.

Francamente!

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Uma ponte sobre o rio Peixotinho, no município de Peixoto de Azevedo, foi parcialmente incendiada esta manhã.



A ponte -- acima, na foto do site www.peixotoonline.com.br -- dá acesso a assentamentos rurais naquele município e, também, no de União do Norte.

A princípio, suspeita-se de ação de vândalos, nada tendo a ver com os protestos de produtores rurais.

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Até agora, ninguém da assessoria do emir Murilo Domingos nem do ex-imperador Jotaverissimossaurus se dignou esclarecer quem comprou, quem pagou e quem forneceu uma ¨ambulância¨ sucateada que hoje serve -- de viatura -- à Guarda Municipal de Várzea Grande.

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Veja comentário postado às 17:08 na bat-calúnia de ontem.

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Prefeito Wilson Campos foi o ¨pioneiro¨, vamos dizer assim, na distribuição de ambulâncias.

Entenda o caso:

Como deputado estadual e federal, comprava sucatas no ¨pograma¨ do pastor-marreteiro e outros ¨fornecedores autorizados¨, arrancava os bancos, dava uma demão de tinta, mandava desenhar uma cruz vermelha e a palavra AMBULÂNCIA nas laterais e na traseira do ¨veículo¨ -- com o cuidado de inverter as letras no capô e colocar seu ¨santos¨ nome por toda parte do ¨presente¨, é claro.

Depois, distribuía as viaturas a associações de moradores, de Cuiabá e da Baixada Cuiabana.

Pena que as tais ¨ambulâncias¨ -- na verdade, out-doors ambulantes -- eram tão velhas, que até o doente era gentilmente convidado a empurrar o cacareco, antes e durante o ¨atendimento¨ e os familiares da vítima, quase sempre, a contribuir com a gasoza.

É bem Mato Grosso!

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Os funestos acontecimentos em São Paulo trazem ensinamentos que raramente serão absorvidos pelos demais Estados e sua Corporações Policiais.

Em Mato Grosso os problemas estão potencialmente represados e as deficiências do sistema de segurança não tardarão a manifestar-se, com os mesmos prejuízos de vidas e intranquilidade da sociedade.

Não duvidem.

Olavo de Carvalho, na crônica Experimento Sociológico, retrata, mantida as proporções do que acontece nos corredores dos cárceres e no cotidiano de nossos Políciais

¨... Mais impossível ainda é que os excelentíssimos ignorassem o detalhe mais lindamente perverso da situação que geraram.

Todo mundo sabe que, neste país, os policiais recebem uma quantidade irrisória de munições, tendo de dispender do próprio bolso para garantir-se em situações de risco de vida.

Ao ver-se acossados, nas ruas, nos batalhões e nos postos, por inimigos decididos a tudo e incomparavelmente mais armados e municiados, os policiais paulistas, naturalmente, correram às lojas de armamentos para trocar o leite das crianças por meios elementares de defesa.

Com enorme surpresa, descobriram que um determinado ítem da Lei do Desarmamento, que até então jazia inerte num papel, tinha acabado de entrar em vigor: não podiam comprar munição nenhuma sem autorização escrita da Polícia Federal.

Comerciantes de armas relatam que viram policiais saírem de suas lojas chorando, conscientes de que estavam condenados à morte sem apelação.

Se me disserem que o sr. ministro da Justiça ignorava essa armadilha, responderei então que ele é o mais estúpido incompetente que já passou pelo seu cargo, já que a entidade encarregada de fornecer as autorizações repentinamente exigidas e faltantes está sob o seu comando direto.¨

Corrigir o rumo, faz-se urgente, com enérgicas e fortes ações; profissionalismo sem politiquismo ou discurso eleitoreiro; afinal, não se cozinha ovo com água morna.

*Kamarada Mederovsk

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Veja também Uma questão de Honra, na seção Releitura.

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Apesar da torcida em contrário -- tem gente com muito no bolso -- o Tribunal Superior Eleitoral decidiu ontem que as mudanças da minirreforma eleitoral estarão valendo na campanha deste ano.

Nada de brindes, tipo camisetas, bonés, canetas e outros mimos e nada, também, de showmícios.

Mais:

O candidato terá ainda de responder pela veracidade das informações da contabilidade da campanha, para evitar o ¨eu não sabia de nada¨.

Para mais detalhes, click aqui.

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Salvo altas reviravoltas no caso – acontece -- prefeito de Rondolândia vai enfrentar altos problemas na Câmara Municipal, quem sabe até uma possível cassação.

Entenda o caso:

Seis dos nove vereadores, sendo quatro deles da chamada “base” -- mais a vice-prefeita -–, retiraram apoio à administração municipal.

Para quem não ligou o cargo à pessoa e o nome ao lugar, o prefeito é aquele mesmo que mora em Manaus e tem “domicílio legal” em um terreno baldio da cidadezinha...

...E o município é aquele mesmo, com apenas quatro mil habitantes, localizado no extremo Noroeste de Mato Grosso, contemplado com uma ambulância e dois odontomóveis, apesar de não existir nenhum dentista nos quadros da Prefeitura.

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Se ainda não viu a História sem fim... do rio Paraguai -- o premiado curta-metragem de nossa porta-estandarte Valéria del Cueto --, programe-se.

Entenda o caso:

No próxima terça, dia 30, às 19 horas, o documentário estará sendo apresentado, ao ar livre, na avenida Miguel Sutil, 401 (ao lado do supermercado Comper), no Jardim Guanabara, com o lançamento simultâneo do projeto da exposição Sem fim... Pantanal.

A Valéria vai estar lá, claro, com seu Diário de Bordo.

O agito faz parte da comemoração da 100ª edição e terceiro aniversário do semanário Circuito Mato Grosso.

Mais informações pelo telefone 3023-5151.

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Agricultores permanecem mobilizados nos principais Estados produtores de grãos -- com ¨direito¨ a bloqueio de rodovias e agências bancárias -- à espera do prometido ¨pacote¨ que será desembrulhado amanhã e que, segundo o (ainda?!!!) ministro Roberto Rodrigues, ¨vai acabar com a pior crise no campo, em 40 anos¨.

Se você ainda não está ¨porraqui¨ com esta lenga-lenga, click aqui, depois aqui e também aqui para saber mais.

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Contrariando a vontade das lideranças do PT, da base aliada e do Palácio do Planalto, que pretendem abafar o caso, senadora Serys Ex-Slhessarenko assinou ontem o requerimento que propõe a instalação da CPI dos Sanguessugas.

Este e muitos outros ¨boatos¨ e comentários exclusivos, no decorrer do dia, só aqui nesta bat-calúnia e neste bat-canal.

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