De acordo com o documento emitido pelo Procurador Geral Felipe Bevilacqua, a prova é sensivelmente precária e tem como pilar uma reportagem veiculada onde foi exibida “leitura labial” realizada por um especialista, na TV Globo.
O pedido será analisado pelo Presidente do STJD e, se deferido, não haverá agendamento de julgamento, sendo o procedimento arquivado.
Pior! Em alguns casos nem carece: nos grotões e até em outros Estados o cidadão pode ser "beneficiado" com o telefonema de algum presidiário em MT pedindo resgate, alegando estar com um seu parente, embora o uso de celular nas penitenciárias esteja proibido, oficialmente.
Não é à toa que 90% do conteúdo diário da concorrência é do gênero "se clicar esguicha sangue". Soa falso, portanto, o discurso do candidato chapa-branca "garantindo" que, no "qüesito", vai "exigir" isso e aquilo de seu tutor, que não "transformou" essa realidade.
Ora... Ora... Ora... Ora... Esse animal é lider do governo na Assembleia. Por que cobrar providências só depois, na remotíssima probabilidade de vitória? Quantas vezes zombou do colega Zé do Pátio, quando este alertava sobre a criminalidade em Rondonópolis?
Pois é... O "Maluquinho" -- contra as máquinas municipal, estadual e federal -- se elegeu prefeito pela segunda vez, enquanto o mentiroso militante e caloteiro praticante, sempre que anuncia um "arrastão" nos shoppings, os donos de lojas, sintomaticamente, baixam as portas.
Vai que o sujeitinho resolva comprar um pechisbeque? É prejuízo na certa, porque pagar o que deve não é o seu forte, conforme relatamos um porrilhão de vezes -- confira aqui. E uma única vez, via bate-pau, ameaçou nos processar e não o fez. Por que será? Será por quê?
Agora é tarde para, no horário eleitoral, partir para ameaças do tipo, "essa parceria (Paiaguás/Alencastro) não pode acabar", ou seja, se o boneco-de-ventríloquo de Taques perder, o cuiabano será punido por votar em um... cuiabano de tchapa e cruz. Francamente!!!
ENQUANTO ISSO...
...No puxadinho que fica nos fundos do terreno, ao lado da casinha do cachorro na elegante mansão no condomínio privê "Florais dos Lagos", onde funciona o diretório municipal do PSDB, PTX -- aquele que odeia, prende, arrebenta e quer distância de corruptos...
...Recebeu um reforço e tanto para a campanha da "virada" de seu virtuoso pupilo: o governador tucano de Goiás, Marconi Perillo, cujo nome, naquele justo momento, "se apareceu" na proposta de delação premiada do empreiteiro Fernando Cavendish, da Delta-Básico.
Quer dizer: não foi só Anhanguera quem botou fogo numa cuia de pinga para enganar os Goyá. Também seu hóspede-amigão de Carlinhos Cachoeira e do ex-senador Demóstenes, seu antecessor no convincente papel de "Catão da República", dá suas cacetadas.
Bem a propósito: no refinado ninho da tucanalha nacional, convite de PTX para vir a estas Minas da Villa Real de São Bão implorar apoio ao correligionariozinho já é visto com rabo de zóio: basta por o pé aqui para estourar um bomba no roskoff do ilustre suplicante.
***
EM TEMPO:
Hoje é o Dia do Comerciante
e do Comerciário. Quem não
foi assaltado e/ou não levou
um baita calote, vota em W$.
Sábado tem mais, bugrada!!!
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Comentário de gabriel fernandes (ga_fe@gmail.com) Em 20/10/2016, 14h14
Tudo igual
Quem que disse que EP paga suas contas. Como caloteiros estão empatadíssimos.
A prisão de Eduardo Cunha não deixa de representar um tapa na imagem do Supremo.
Há uma semana, o juiz Sergio Moro, de primeira instância, recebeu um processo que tramitava há mais de um ano no mais alto tribunal do país porque Cunha tinha foro especial como deputado. Em seis dias, fez a polícia prendê-lo.
Para se ter uma ideia de como a prisão de Eduardo Cunha afetou o mundo político, bastam dois fatos.
O presidente Michel Temer antecipou seu regresso do Japão, e o presidente do Senado, Renan Calheiros, respondeu assim a uma pergunta: “Nem é bom comentar”.
Temer é um dos cinco amigos de uma fábula que Cunha gostava de contar, como maneira de constrangê-los.
“Era uma vez cinco amigos que faziam tudo junto, viajavam, faziam negócios. Então, um virou presidente, três viraram ministros, e o último foi abandonado… E isso não vai ficar assim”.
A blindagem ao Planalto foi determinada pelo presidente -- que deixou Tóquio na manhã de ontem, quando a ordem do juiz Sérgio Moro foi executada --, para evitar levar a crise para o governo.
Apesar de já esperar que a prisão de Cunha pudesse acontecer a qualquer momento, a notícia causou surpresa no governo e veio em um dia em que o Planalto acreditava que conseguiria uma agenda positiva com a primeira redução dos juros em quatro anos.
O governo contava com isso para ajudar no “clima favorável” para o qual estava trabalhando, para contribuir na votação da PEC do Teto.