Após quatro dias de julgamento, a maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) votou nesta sexta-feira (9) contra a cassação da chapa Dilma-Temer, vencedora das eleições de 2014, pelas acusações de abuso de poder político e econômico. O placar da votação ficou em 4 a 3.
O voto de desempate foi proferido pelo presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes.
Além de ser uma das mais eficientes do mundo, a agricultura brasileira é também poupadora de terras e, portanto, conduzida de forma favorável à preservação da natureza. Esse detalhe tem sido com frequência ignorado, por incompetência ou má-fé, por barulhentos porta-vozes de movimentos ecologistas.
No embalo da supersafra, ainda (?!!!) ministro da Agricultura, senhor Blairo Borges Maggi, de carona nas péssimas condições das BRs e MTs, passou a vender a Hidrovia Cáceres/Corumbá como a salvação da lavoura.
Improvisou até uma nova roupagem para o projeto de retificação do leito rio Paraguai, no trecho a jusante do Porto de Morrinhos: viabilizar a implantação da ZPE -- Zona de Processamento de Exportação da cidade.
De quebra, em razão do transporte fluvial sair muito mais em conta, por se tratar de "frete de retorno", baratear em Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Acre e Roraima, o preço do trigo importado da Argentina.
A verdade verdadeira é bem outra: o Menininho Mimadinho do Vale do Rio Bostinha tá cagando e andando para o preço do pão de cada dia -- é bilionário em dólares, convém não esquecer.
Quer, mesmo, é jogar pra baixo o custo final da tonelada de inseticidas e pesticidas utilizados em escala insana na produção de grãos, pouco se lixando para as consequências -- a população de Lucas de Rio Verde que o diga.
Aliás, a overdose de fármacos produz estragos também na criação de porcos e aves, principalmente, por conta da aplicação destabelada de antibióticos e hormônios com comprovados efeitos brochantes para o "cerumano".
Neste qüesito, a irresponsabilidade quanto à saúde do consumidor é tamanha que, na última terça, no programa eleitoral de seu partido, o PP, o "minixxxtro" jactou-se do abate de frangos "com duas semanas".
Em condições normais de temperatura e pressão o elemento que se orgulha disto seria preso, mas enquanto tal efeméride não acontece, a Europa, por exemplo, não compra carne branca bombada -- com tendência de se espalhar.
Voltando ao leito do lendário rio Paraguai véio de guerra: se sua preocupação com o pãozinho fosse sincera, tanto como bigovernador e agora morador da Península dos Ministros, e também como criador-proprietário-usufrutário de uma ONG...
...a venturosa "Fundação Mato Grosso", ao lado da Embrapa, dedicaria pelo menos parte de suas "pesquisas" à adaptação do tritricultura ao ecossistema do Cerrado, como ocorreu, com resultados fantásticos, com a da soja.
CONTINUA AMANHÃO!
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Comentário de Arquimedes Estrázulas Pires (estrazulas10@gmail.com) Em 09/06/2017, 14h29
Rio Paraguai
Penso que uma autoridade jamais deveria falar pelos cotovelos, sob pena de ser responsabilizada por isso.
Retificar o Rio Paraguai, o que traduzindo em miúdos significa retirar a maioria das curvas, pra que cada vez maiores comboios de chatas possam ser arrastados sem que arrastem consigo as barrancas do rio, pode significar, entre outras tragédias, a drenagem do Pantanal e a instabilidade total da ecologia na região e até, quem sabe, do Planeta.
Não; não é nem exagero e nem sensacionalismo.
Quem criou o Planeta pensou em tudo e Natureza é Natureza; não se brinca de lhe modificar características, sem a obrigatoriedade de ter que assumir a responsabilidade pelos efeitos daí decorrentes. Como aliás, em tudo.
Retificar o Rio Paraguai ou, conforme explicado, torná-lo retilíneo, significa nada menos do que eliminar remansos e aumentar drasticamente a sua velocidade.
Ação suficiente para esvaziar, não só o próprio rio, como levar com ele todas as águas pantaneiras e transformar um bioma do tamanho de cerca de 2% do território do Brasil, que ocupa parte dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de parte dos territórios da Bolívia e do Paraguai, em área sujeita à desertificação, porque apeada da sua capacidade anual de se refazer – em fauna e flora – das mudanças climáticas que aí são intensas entre períodos de estiagem e chuvas.
O Pantanal é a maior área inundável do Planeta!
E não só esse, seria o prejuízo de tal incúria, pois certamente acarretaria traumas ambientais na zona de desague do Rio Paraguai, no velho Rio Paraná, na ilha de “Cerrito”, na Argentina, podendo mudar completamente o panorama local, em prejuízo da pesca e do turismo que aí se pratica como atividades econômicas principais.
Estou convencido, como cidadão brasileiro de Mato Grosso, de que a infeliz ideia continuará sendo apenas uma infeliz ideia.
O presidente do Senado, Eunício Oliveira, autorizou a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para investigar a JBS. Ela tem direito à presunção da inocência, mas os antecedentes recomendam a presunção da culpa.
A memória nacional mal se recuperou do vexame da CPI mista que investigou as atividades do contraventor Carlinhos Cachoeira.
Se o senador Eunício Oliveira quiser ajudar, instala a CPI das CPIs.
Temos um governo desacreditado que sucedeu a outro desacreditado. Temos um Congresso desacreditado como o anterior era, como o anterior do anterior também, e como o próximo será.
Faltava um tribunal superior de Justiça desacreditado, uma vez que as instâncias inferiores já não merecem muita fé. Não falta mais. É o que teremos a partir deste fim de semana.
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Comentário de Arquimedes Estrázulas Pires (estrazulas10@gmail.com) Em 09/06/2017, 09h25
Que...
Que os justos da Justiça se levantem em benefício e honra do povo e do Brasil.
Que os canalhas sejam levados à responsabilidade dos seus feitos e que a imoralidade política seja aniquilada e banida das páginas da nova história; aquela que urge seja escrita.
Ministro-relator Herman Benjamin do julgamento da chapa Dilma/Temer já começou vencido a leitura de seu caudaloso voto. Com o placar previamente conhecido, daqui para frente as duas patotas do TSE apenas vão cumprir seu script predefinido.