O personagem chega apressado para a entrevista numa sala simples e quente no centro de São Paulo. Não há seguranças, seguidores ou qualquer tipo de assédio. Quem o acompanha é seu filho, que às vezes também é assessor. O glamour é exíguo, quase inexistente — assim como o são o dinheiro e o tempo de TV no horário eleitoral gratuito.
Trata-se de João Vicente Goulart (PPL), filho do ex-presidente João Goulart, que agora tenta repetir os passos do pai e chegar à Presidência.
As condições simbolizam a campanha dos candidatos "nanicos", que sequer aparecem nas pesquisas.
“O trabalho é de formiguinha”, resume a jornalista Valéria Monteiro, que se fez presidenciável pelo PMN. Há também a sapateira Vera Lúcia, do PSTU, no time de postulantes inéditos e invisíveis.
Hoje, não há como negar que a maioria do Supremo decide segundo os interesses dos dois governos petistas, que proporcionaram a nomeação para aquela Egrégia Corte.
Com tal estrutura e uma composição nitidamente facciosa, podemos afirmar sem temor de erro que instituiu um sistema de castas: a justiça dos graúdos e a dos miseráveis.
Deve, pois, assumir o ônus do que possa advir das ruas se os cidadãos decidirem cobrar justiça de verdade.
O histórico das redes sociais, e-mails e números de telefone era solicitado apenas para pessoas que vinham de países considerados de risco – grupo que representa cerca de 65 mil pessoas anualmente. As novas regras serão aplicadas a todos os solicitantes, indistintamente.
A lista de penduricalhos cobrados na conta de luz inclui desde ações para beneficiar produtores rurais em atividades de irrigação e criação de peixes até subsídios concedidos a prestadores de serviços públicos de água, esgoto e saneamento.
As informações sobre esses programas são omitidas do consumidor. Na fatura mensal de energia, o que se vê é apenas a cobrança de “encargos”, sem a discriminação do que efetivamente é cobrado, configurando uma espécie de orçamento paralelo, sem as amarras que regem as finanças públicas.
Até 2014, tudo era custeado pelo Tesouro Nacional. Depois, passou a ser cobrado diretamente na conta de luz, com o barateamento artificial feito em 2013 pela ex-presidente Dilma Rousseff.
Ao julgar o mérito do habeas corpus do ex-presidente Lula, na próxima quarta-feira, dia 4, o Supremo Tribunal Federal decide se o crime compensa ou não no Brasil. Caso prevaleça a impunidade do ex-presidente Lula, condenado a 12 anos e um mês de prisão, o STF estabelece o “acordão” previsto pelo senador Romero Jucá.
Na semana passada, estabeleceu-se na Corte o que se convencionou chamar no meio jurídico de “princípio Lula” por meio do qual foi escancarada a porteira da cadeia a todos que se enquadram em situação igual ou semelhante à do petista, incluindo condenados de todo o naipe, entre criminosos do colarinho branco, traficantes e até pedófilos.
E mesmo fora da Lava Jato, o “princípio Lula” já deu demonstrações claras de seu alcance deletério. Em Brasília, um homem acusado de ter roubado um automóvel foi solto a pedido do promotor Valmir Soares Santos. Ele alegou que, se Lula não pode ser preso por um atraso da Justiça, aos demais cabe o mesmo destino.