A maioria dos brasileiros, 89%, considera relevante que candidato tenha religião – não necessariamente a mesma dele, o eleitor – conforme levantamento publicado no último dia 13, terça, realizado em todo o país pelo Ibope em parceria com a Confederação Nacional da Indústria, CNI.
Contextualizando o generoso óbolo: o deputado federal Victório Galli (PSC/MT) – pentecostal tido e havido pelos incréus como fundamentalista – tá estruturado. Taliquali o católico senador Tio Uélton (PR) – que só garra no "galfo" após agradecer ao pão de cada dia e benzer o corpo.
Antenado, Júlio Campos, candidato a estadual pelo Demo, embora fiel à Santa Madre e devoto de São Benedito, é adepto do sincretismo: bate os pezinhos quando a coisa aperta e ao atender o telefone, tasca logo um "Amém, Jesus!", que pega bem em todas as denominações.
Ontem, para criticar ex-aliados, o Esse-Lentíssimo Senhor Doutor Governador José Pedro Gonçalves Taques – industriado pela legião de luas-pretas – citou o salmo 91 da Bíblia, aquele livro ao qual só foi apresentado no juramento de posse há três anos e dois meses e meio.
Quer dizer: PTX louva-se no Livro Sagrado pra falar mal dos outros, defender o indefensável e ver virtudes onde impera o fracasso. Não é à toa que, antes mesmo de seu governo, até o lar ruiu. Porém, como adora levantar dinheiro sem esforço – a bancada no Congresso que o diga! – tem futuro.
Não exatamente no que almeja – permanecer coçando o saco no CPA –, mas como fundador-proprietário-usufrutário de alguma seita. Dessas que operam milagres à distância, via rádio, TV e celular, modelito... "Fala Que Te Escuto!"... Expertise no "qüesito" não lhe falta, por supuesto.
Quanto a nós, mato-grossenses, resta uma alternativa: já na primeira escala da aeronave, a eleição de outubro, tirar do "guidão" do Paiaguás o desatinado piloto da Lamia – aquele que opera(va) sempre além do limite da irresponsabilidade. É isso ou esperar inertes o derradeiro grito: Jesus!
A defesa pretendia que, em primeiro lugar, o ministro reconsiderasse decisão liminar que negou pedido para Lula não ser preso após conclusão do julgamento de recursos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região e que colocasse o habeas corpus em mesa, o que faria o plenário analisar o pedido sem necessidade de a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, pautar.
Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly, também conhecido por Apporellye ou pelo falso título de nobreza de “Barão de Itararé”, que ele próprio se atribuiu, escarnecia da elite palerma e imbecil de sua época.
Acompanho política desde os 14 anos — fazer o quê, né, gente? Cada um com as suas esquisitices… Jamais conheci político com a deslealdade desabrida de Rodrigo Maia (DEM-RJ).
E raramente vi gente tão equivocada ser tão saliente. Não deixa de ser um sintoma desses dias.
Até agora, a sua obra mais notável foi quase ter levado seu partido à extinção quando lhe foi passado o comando.
Poderia aqui fazer o histórico de suas tolices passadas, mas, convenham, que importância teria? Fico com o Maia do presente.
Até um dia antes da morte de Marielle Franco, o presidente da Câmara mostrava-se um defensor da intervenção. Afinal, a ação conta com o amplo apoio da população do Rio.
Como ele vai se candidatar à reeleição para deputado — ou alguém leva a sério a candidatura à Presidência do “neonordestino”? —, cumpre não queimar o filme com o eleitorado.
Num primeiro momento, ele ameaçou reagir porque, sabe-se lá por qual motivo, achava que o presidente deveria ter antes pedido a sua autorização… Mas logo resolveu se ater à voz do povo.
Com o assassinato de Marielle, ele passou a disparar críticas à ação do governo. E o fez da forma mais vil e asquerosa possível.