As eleições ainda não ocorreram, e a chapa dos candidatos Fernando Haddad-Manuela d’Ávila não está lá com a bola muito cheia.
Mas mesmo assim, os internacionalistas da dobradinha PT-PCdoB estão com as penas eriçadas diante da possibilidade de seus candidatos saírem vitoriosos.
A excitação é grande, em particular no PCdoB, que pela primeira vez em sua existência percebe-se diante de uma possibilidade concreta de chegar ao poder.
A visão que ilumina a todos é a da entrada apoteótica de Manuela no Palácio do Jaburu, a residência oficial da Vice-Presidência da República.
O PCdoB já deixou claro a seus interlocutores petistas que não entrou na coligação com fins apenas decorativos.
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Dirigentes do PT repreenderam o ex-ministro José Dirceu em razão de suas últimas entrevistas, nas quais o petista afirmou que seria uma questão de tempo “para a gente tomar o poder”, retirar o poder de investigação do Ministério Público e restringir o papel do Supremo Tribunal Federal (STF) ao de uma Corte Constitucional.
Um interlocutor afirmou que no partido a avaliação é de que o ex-ministro está “falando demais”.
Dirceu, de acordo com outro dirigente, quer “mostrar uma importância que não tem”.
O cenário para a pecuária brasileira no curto prazo, ao menos até o início de 2019, é de preços firmes e de alta nos custos puxada pela valorização do dólar. A demanda interna será incerta nesse período, em virtude do turbulento panorama político e econômico.
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, não referendou a posição declarada ontem, terça, 2, pela Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), que declara voto em Jair Bolsonaro (PSL) nas eleições 2018.
O Estadão apurou, junto a pessoas próximas de Blairo, que o ministro julgou “prematura” a decisão de se posicionar sobre a candidatura.
Blairo, que é um dos maiores empresários do agronegócio do País, tem ainda uma relação de forte amizade com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está preso em Curitiba, condenado na Lava-Jato.
Os bolsonaristas já falam entusiasmadamente em vitória no primeiro turno. Estão ainda bastante longe disso. Caso se considere uma taxa de brancos e nulos da ordem de 10%, o candidato precisaria alcançar 45% dos votos totais, com um crescimento de 13 pontos em 4 dias, o que corresponde a 40% dos votos que ele conquistou até agora. É impossível? Convenham: nas eleições brasileiras, a única coisa impossível tem sido o bom senso.