Well.. Naquele curioso País a Oeste de Tordesilhas – aquele mesmo onde acontece coisa que até no Paraguay dá cadeia, tipo "pesquisas" de intenção de voto até para os cargos proporcionais (estadual e federal, neste com o sobrinho do dono do instituto sempre na liderança, é claro), ou seja, deve ter descoberto a equação estatística capaz de tirar vazamento de motor Perkins, barulho de Kombi, poeira de Corcel e catinga de cu – segue o baile eleitoral.
Calmamente, para o candidato a governador Mauro Mendes – deve levar neste primeiro e ao que tudo indica único na catiguria –, e não tanto no que se refere ao Senado, qüesito em que a ex-juíza Selma Arruda, apesar dos pesares, neste sprint final, ameaça ultrapassar o preferido da valorosa, o "saldoso" Jotaverissimossaurus – aquele que é "mais farxo que talba de andaime". Repare o e-leitor que um e outra estão em nossa "colinha cívico-etílica".
Mas não é deste espaço grátis que é o mais disputado pela candidataiada destes tristes trópicos que vamos tratar nesta véspera de eleição e, sim, do digamos "otetiuqra" – arquiteto às avessas – ou lua-preta do fracasso da chapa-branca, o cara que matou o projeto de reeleição no manjedoura. Nada a ver com a tal "corja". Nilson Aparecido Leitão é o santo nome de batismo completo dele – um lobista ecumênico, embora a serviço de interesses pouco católicos.
De veneno no prato a munição produzida sem controle pela Taurus – passando pelo oligopólio da distribuição de álcool combustível, locautista grupo Ometto à frente – atira pra todo lado, inclusive "em defesa" do agro, na realidade das tradings: o produtor segue na roça, no pior sentido. Pois bão... Deve-se, pois, ao lombrosiano ser – goste ou não a vítima da pajelança – o ocaso da "Era Bundalelê", em MT, na votação de amanhã, a contar de janeiro.
Deu-se assim: originalmente, o propósito do PSOL era lançar o Procurador Mauro novamente ao governo do Estado, de olho na disputa da Prefeitura de Cuiabá em 2020. Isso até o tucano multilobista juramentado, com pouquíssima – quase nula – penetração na Baixada Cuiabana, propor dobradinha ao Senado, já que são duas vagas em jogo. Para os psolistas em nada prejudicaria o originalmente traçado, mas para o proponente, uma belíssima cartada.
Já para o fuxiqueiro nato ainda de plantão do Paiaguás – remember o Caso dos Grampos que vai terminar em cadeia – a dimensão do estrago pode ser aferido em números no Ibope/Senado: por certo, permaneceriam inalterados os 10% se o Procurador tentasse o governo. Trocando em miúdos: 2º turno na veia e probabilidades de trocas de apoio. Hoje, nem isso – cenário que não deixa de fazer "um bem danado para a região", como se justificam guaxebas.
Seja qual for o resultado das eleições, a reconstituição da história passará pela cadeia.
Se Fernando Haddad for eleito, Lula terá feito a campanha mais espetacular desde a chegada das cavavelas, elegendo o inacreditável.
Se Jair Bolsonaro vencer, Lula descerá ao verbete da enciclopédia como um manipulador fracassado que elegeu com sua taxa de rejeição um presidente da República inimaginável.
Eleições, dias que deveriam ser de festa e hoje são de discórdia, como se os principais e visíveis problemas fossem sentidos só por uns ou só por outros.
E isso não é futebol que nos deixa tristes apenas por alguns dias
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Comentário de O Vigilante (denuncia_governo@zipmail.com.br) Em 06/10/2018, 18h22
Dias antes do incêndio do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, estive num lugar que, por analogia, me fez sentir ainda mais o desastre imensurável para a história, a cultura e a ciência brasileira.
Cerro Corá fica perto Pedro Juan Caballero, a 41 km de Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, fronteira com o Brasil.