Palco de importantes decisões e inúmeras polêmicas no atual mandato, o Senado Federal pouco vai se renovar nas eleições deste ano, estima o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
O que os economistas veem como tendência se confirma no dia a dia de empresas brasileiras: o cenário indefinido, fruto das dúvidas sobre o direcionamento fiscal do País, adiam ou inviabilizam que negócios engatilhados há tempos sejam concretizados.
A pasta iniciou, em setembro, um processo seletivo para designar adidos que servirão no Canadá, Colômbia, Egito, Indonésia e Marrocos, além da China e União Europeia, que passarão a ter dois profissionais nessa atividade, ou seja, dobrar a meta de gastos e mordomias numa fase de inadiável contenção de despesas.
Mais: não fique espantado caso alguém ligado ao grupo Amaggi, sem querer querendo, figure entre os selecionados.
Hoje, o país conta com adidos agrícolas junto a 14 missões diplomáticas: na África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Índia, Japão, México, OMC/Genebra, Rússia, Tailândia, União Europeia e Vietnã.
Números do Datafolha e do Ibope apontam que o mais provável é que haja segundo turno na eleição presidencial deste ano, à diferença do que sustenta a militância bolsonarista nas redes sociais. As coisas, no entanto, estão em trânsito.
A eleição, convenham, é mercada por excepcionalidades. Neste domingo saberemos se os eleitores reservavam alguns arcanos.
Confirmando-se essa tendência, Bolsonaro e Haddad voltam a se encontrar no dia 28, no segundo turno.
Se isso acontecer, é a hora em que o eleitor dizer o que ele quer é tão importante como dizer o que não quer.