CURTO & GROSSO

Edição de 25/11/2003

Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br

Para alívio dos correligionários encastelados em deliciosas sinecuras no governo federal, senadora Serys Slhessarenko decidiu votar a favor da reforma da Previdência, da maneira que deseja o presidente Lula.

É isso aí. Jogar para a platéia na oposição é uma coisa; na situação é outra bem diferente.

Agora, quem aproveita o embalo para fazer média, claro, é seu não menos performático colega, o ainda senador Pés de Barro, depois de aprovar todas as patifarias propostas nos últimos quatro anos da Era FHC.

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Já comentamos aqui a respeito deste tipo de coincidência -– acontece -- mas como, mais uma vez, a história se repete...

Para variar, o procurador Charles Caetano Rosa -– agora devidamente calçado com botinas -– novamente faz o jogo do prefeito Jota Veríssimo ao tentar barrar a inclusão do PPS no Forum Suprapartidário que está sendo costurado pelas oposições, em Várzea Grande.

Mesmo sem nunca ter recebido um único voto em toda a vida, Charles Caetano tenta repetir, com Murilo, o que tentou fazer no PSDB com o então deputado federal Lino Rossi, na eleição municipal de 2000, ou seja, "melar" tudo, o que interessa ao prefeito, que é do PFL.

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Depois de chamar os desempregados de indignos e os pescadores de predadores analfabetos, Secom divulga banner, através do qual “informa” que campanha de erradicação da aftosa fez de Mato Grosso “maior exportadora (sic) de carne”...

Em tempo:

“Tecnicamente”, Secom “esqueceu” de programar o Site Bom, certamente porque aqui não tratamos de pecuária, só de boom da soja...

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Falar em boom da soja, ex-secretário Carlos Al Mallone – aquele candidato a suplente que iria assumir o Senado, mas que acabou foi sumindo, mesmo –, embora pelas vias transversas, também vai passar a fazer parte da Turma da Botina.

Entenda o caso:

Al Mallone está entre os investidores lesados pelo Grupo Fazendas Reunidas Boi Gordo, cujo passivo de 1 bilhão de reais acaba de ser assumido por dois grupos de empresas que pretendem transformar as 100 fazendas do ex-Rei do Gado em extensas plantações de soja.

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Era só o que faltava: tiroteio na inauguração de batalhão da PM...

Aconteceu sexta-feira à noite, no bairro Jardim Colorado, durante a solenidade de inauguração da sede do Batalhão de Policiamento Comunitário.

Enquanto o foguetório pipocava e a furiosa bandinha contratada pela Prefeitura de Cuiabá executava seus dobrados, um rapaz foi baleado na boca, em plena festa e, agora, está com um pé lá outro cá, no Pronto Socorro da Capital.

Por sorte, o governador Blairo Maggi não compareceu e o prefeito Roberto França estava representado pelo administrador do distrito da Guia, razão pela qual ambos escaparam do charivari.

Em tempo: o rapaz baleado ficou um tempão esperando por socorro, diante da nova unidade da PM e o agressor, para usar um chavão do noticiário policial, "conseguiu evadir-se"...

Só rindo!

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Aproveitando o batidão:

Que a construção de presídios sempre foi caso de polícia no Brasil, isto é caso sabido...

Mas... Alto lá!

Quase 30 mil reais por vaga nas penitenciárias que a Turma da Botina planeja construir em Mato Grosso, convenhamos, já é exagerar na dose...

Entenda o caso:

O governo Maggi – via RDM -- anuncia a construção de seis novas penitenciárias, com 350 vagas cada, totalizando 2.100, ao preço médio de 9 milhões por unidade -– fora o preço do terreno..

Como a aritmética não foi feita para humilhar niguém, vamos fazer as contas:

Nove milhões vezes seis, igual R$ 54 milhões; divididos por 2.100, igual R$ 25 mil e beliceira. Computado o valor do terreno, teremos aí qualquer coisa parecida com 30 mil reais, por tarimba.

Respeitável público, 30 mil reais é o preço médio de um apartamento de três quartos no Residencial Terra Nova ou de duas casas no bairro Morada da Serra.

Equivale, ainda, ao preço de cinco destas casinhas que o governo está fazendo para os chamados “sem-teto”, mas que, na verdade, são “sem salário” ou “sem financiamento”.

Nem a tucanalha ousaria tanto!

Isto é caso para cadeia.

E que não seja por falta de vagas nas novas penitenciárias...

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A partir de amanhã, o banner que o e-leitor está vendo aí ao lado, será retirado.

Entenda o caso:

Governo adora elogios e nós detestamos calotes.

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A propósito, estamos pensando seriamente em largar mão desta vida de fazer site.

Estamos imaginando algo mais lucrativo, tipo uma revista semanal, por exemplo.

Sacumé, 80 mil reais por vêz -- muito cá entre nós --, não deixa de ser uma baba, digamos, convincente e comovente...

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Resultado da concorrência que está selecionando as agências que vão cuidar da imagem da Assembléia Legislativa sai em 15 dias, no máximo.

Oito empresas foram pré-selecionadas, dentre as quais serão escolhidas quatro.

Os nomes das vencedoras era para ter saído na semana passada, mas como uma das excluídas entrou com recurso, atrasou tudo.

Vamos repetir o que já dissemos aqui:
Se for para fazer igual à Zecom, digo, Secom estadual, tá danado!

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