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CURTO & GROSSO
Edição de 04/07/2005
Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br
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Nosso polivalente Kamarada Mederovsk ataca de comentarista esportivo e pontifica:
O time do Operário de VG foi surrado pelo Vila Aurora, simplesmente por culpa de seu treinador que não soube seguir e transmitir dois conselhos
essenciais a seus jogadores:
1- Arrecui os arfe para invitar a catastre.
2- A missão do centrefór é atrapaiar os beque.
Fica assim, científica, filosófica e sociologicamente explicada a vitória por 3 a 1 do Vila Aurora, novo Campeão Mato-grossense.
Agora, falando sério:
Via mensalão, petelhada privatiza o Congresso e as estatais que ainda restam e socializa empreendimentos particulares.
Entenda o caso:
Empresas privadas que recebem recursos do BNDES levam de brinde um companheiro do PT...
...Com “direito” a cargo na diretoria, claro -- sem o quê, nada feito.
Bem a propósito...
Mega Sena acumula e deve pagar R$ 50 milhões...
Então, fica assim:
Se não ganhar desta vez, que tal tentar a carreira política?
KKKK!!!
Aproveitando a balada:
Um chocolate Nestlé para quem descobrir o paradeiro daquele garoto do PT de Mato Grosso que desaparece todas as vezes que a fusão de uma multinacional suíça com uma concorrente de Cachoeiro de Itapemirim deve ser votada no Conselho de Desenvolvimento Econômico.
Tava demorando...
Vereador confessa que recebia mesada em vale-transporte...
Ele e todos os seus nobres pares, evidentemente...
...Para aprovar aumentos no preço das passagens, claro.
Dispensável dizer que isto só acontece em municípios gaúchos e de Mato Grosso do Sul onde opera a Viação Medianeira, que justifica a mesada como “parte da política social da empresa”, mas não esquecia de incluir também esta despesa na planilha de custos.
Acontece...
Mas é só lá que acontece...
Quêquié esse?!
Nunca vi desse?!!
Que frescura é esse?!!!
Entenda o caso:
Marido mata a mulher com rolo de macarrão...
Gentes! Isso é uma inversão total dos mais lídimos valores da civilização ocidental-cristã!
Onde já se viu marido matar a mulher com rolo de macarrão?
O certo é o contrário, gentes!...
Por falar em certo e errado...
Para quem acompanha a CPI dos Correios e acompanhou a CPI do Banestado, impossível não estabelecer uma comparação entre o comportamento discreto do senador Delcídio Amaral (PT/MS) e as desbundantes performances de Pés de Barros (PSDB/MT).
Bem a propósito:
Temos por norma encarar com muita reserva – e bota “muita reserva” nisto! – todo tipo de atitude espalhafatosa, seja de político, padre, jornalista, promotor, juiz ou qualquer outro profissional e até de quem não exerce ofício algum.
Embalagem muito vistosa, quase sempre, é sinal de pouco ou nenhum conteúdo, assim como as atitudes espalhafatosas não passam de tentativas inúteis no sentido de exteriorizar no corpo o vazio de espírito.
Traduzindo:
Muito perfume, mermão, geralmente esconde algo muito mal-cheiroso.
Por aí.
Well...
Todo esse “nariz de cera” vem a propósito do compungido “mea culpa” a respeito do Caso Hummel e de outras vítimas da Operação Curupira que agora na mídia abunda.
Desde o primeiro momento, sempre contrariando a maré, insistimos no caráter performático da coisa, tudo temperado pelo vedetismo dos principais atores da lambança.
Deu no que deu.
Então, fica assim:
Incluam este pobre marquês fora desta, combinados?
Em tempo:
Se ainda não leu, insistimos: está simplesmente imperdível a entrevista com o presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro, Édson Vidigal, na seção O Outro Lado da Notícia.
Na mesma seção e igualmente imperdível, entrevista com o senador baiano Antonio Carlos Magalhães, em que afirma que Lula tem culpa.
Estranho...
Muito estranho, esse “Meu Rei”...
Entenda o caso:
Nas inúmeras fazendas do empresário Blairo Maggi, a ordem agora é deixar crescer faixas de vegetação natural entre um “canteiro” e outro de soja, visando reduzir a velocidade dos ventos e a conseqüente propagação dos esporos da ferrugem asiática.
De quebra, serão atraídos insetos, pássaros e demais predadores de pragas que atacam as lavouras e prolongado o tempo de umidade do solo – solução, óbvia, adotada desde o início do século XX nos Estados Unidos.
Num horizonte de cinco a dez anos, as vastíssimas propriedades de Soja Majestade terão um aspecto bastante diferente do que apresentam hoje – autênticos desertos que se estendem por quilômetros e quilômetros, sem uma única árvore no horizonte.
Porém -– sempre tem um porém...
Sabe-se lá porque cargas dágua, “Meu Rei” não faz qualquer divulgação a respeito.
Estaria com vergonha de fazer a coisa certa?
Medo de ser imitado pelos demais produtores?
Não quer servir de “mau exemplo”?
Ou será porque tem uma reputação de “Estuprador da Floresta” a zelar?
Estranho...
Muito estranho, esse “Meu Rei”...
Well...
Antes que algum aventureiro saia por aí enganando a bugrada e vendendo ilusões...
...Para os próximos dois anos – pelo menos --, não está previsto nenhum investimento da Ferronorte na extensão dos trilhos rumo a Rondonópolis e, claro, Cuiabá.
A prioridade da empresa é investir em material rodante -- 100 locomotivas e 1,5 mil vagões para os mais diversos tipos de cargas em toda a rede Brasil Ferrovias --, e na troca de trilhos, dormentes e sinalização, entre Alto Araguaia e o porto de Santos.
Voltaremos ao tema.
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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.
Comentário de eu (beija-flor@trictric.com.br) Em 05/07/2005, 15h11 |
Denovo |
Passei só pra falar um oi. |
Comentário de Alexandre Slhessarenko (slhessarenko@terra.com.br) Em 04/07/2005, 18h16 |
Alô Ernestito... |
O controle de constitucionalidade neste País, diz-se misto, porque pode ser feito principaliter (como, aliás, vc sugere)...ou incidenter tantum (como na 'fattispècie', como diriam os entendidos)...na realidade, esse que é o CONTROLE DIFUSO DA CONSTITUCIONALIDADE, permite tanto perfeitamente...aliás, é justamente esse que está entregue no exequatur do Senado (art.52, X, CF), quando uma vez declarada sua inconstitucionalidade pelo STF...incidenter tantum....
É isso por hoje CHE!
Abraço.
Alexandre Slhessarenko
São Paulo-SP |
Comentário de Ernesto (eaamorim@hotmail.com) Em 04/07/2005, 11h51 |
sambalelê |
Vila: um juiz federal de 1ª instância em Mato Grosso decidiu liminarmente em favor de uma ação civil pública impetrada pelo Ibama, proibindo o governo de MT de cumprir Lei Complementar estadual que contraria Medida Provisória. É aquela perrenga dos 50% ou 80% de reserva legal para as áreas de transição. Acontece, meu bem, que assunto constitucional quem decide é o Supremo (que não é de frango, entendido) e a medida jurídica indicada é a ação direta de inconstitucionalidade. Mais um daqueles casos para vc registrar, confirmando a regra que estamos mesmo num outro país. |
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