CURTO & GROSSO

Edição de 13/02/2012

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Exatamente um dia após a vexatória eliminação diante do Tolima, no dia 02 de fevereiro de 2011, o Corinthians iniciou um planejamento para finalmente conquistar a sonhada taça da Libertadores, projetando a disputa de 2012 que começa nesta quarta-feira, diante do Deportivo Táchira.

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Na Assembléia Legislativa, que aprova -- sempre em véspera de feriadão de final de ano e na calada da noite -- todos os projetos de lei criando impostos e fundos encaminhados pelo Executivo, existe uma "Comissão de Constituição e Justiça", onde já pontificaram altos especialistas na modalidade -- ritmista de bloco carnavalesco, dono de posto de gasolina e distribuidora de bebida, pastor pentecostal e por aí afora --, exatamente para verificar e dar seu parecer acerca da constitucionalidade das propostas que chegam àquela Casa de Leis...

...No Tribunal de Justiça temos a nata do Direito, o "crème de la crème" na matéria...

...No Ministério Público Estadual contamos só com jurisconsultos de skol, digo, de escol...

...E, no Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, estão os maiores, os mais aplicados e os mais zelosos operadores nas áreas do Direito e da Administração Pública.

Conforme vimos ao longo desta eletrizante mega-missérie-açu, além dos municípios, também o Legislativo, o Judiciário, o MPE e o TCE são lesados em seus duodécimos, através de fundos que o governo inventa e usa para engordar seu caixa, nhapando parte do ICMS.

O "melhor" de tudo: embora a quase totalidade de tais fundos seja escandalosamente inconstitucional, como o demonstrado, estranha e enigmaticamente, nenhum dos poderes chia -- incluindo o Quarto Podre, digo, o Quarto Poder.

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Passado o carnaval, caberá repassar os grandes desafios econômicos à frente do País, começando pelo processo de desindustrialização em curso e pela suposta sobrevalorização da taxa de câmbio.

A queda de metade do peso da indústria de transformação no Produto Interno Bruto (PIB) vem, na verdade, desde o final dos anos 80.

Na raiz estão a baixa qualidade da educação; a rigidez da legislação trabalhista; a altíssima carga tributária -- que esconde gastos públicos correntes muito elevados --; as elevadas taxas de juros; a cara e insuficiente infraestrutura; e o baixo desenvolvimento tecnológico.

Todos sabem disso, mas pouco se fez. Houve até abertura comercial, só que sem ajuste compensatório nesses fatores.

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Em cinco horas, duas pessoas foram assassinadas e quatro foram alvo de tentativa de homicídio em Rondonópolis no sábado (11) -- informa reportagem do saite "Olhar Direto".

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O governador Silval Barbosa (PMDB) conseguiu uma promessa do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, da analise do pedido de financiamento para as obras do Veículo Leve sobre Trilho - VLT -- informa reportagem do jornal daquele grupo de comunicação que mais fatura com a violência estabelecida e cujo dono, Dorileo des-Leal -- candidato dos companheiros José Sarney e Jáder Barbalho à Prefeitura de Cuiabá -- já embolsou da Secão particular do "congromelado" Ageporca/Semcopa, R$ 1,6 milhão, adiantados, para a campanha.

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Você já deve ter ouvido aquela máxima que diz que quem trabalha não enriquece. Infelizmente, ela traz uma verdade. A maioria dos assalariados nunca parou para refletir sobre o motivo de uma empresa lhe pagar salário. Seria por caridade, altruísmo, generosidade?

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De que adianta dar material eletrônico de última geração a alunos que mal sabem escrever o nome, não são capazes de escrever uma redação e, em matemática, não conseguem ir muito além das quatro operações aritméticas?

Faz sentido gastar com tablets e outros equipamentos de informática quando as instalações físicas de muitas escolas da rede pública se encontram deterioradas por falta de recursos para manutenção?

Não seria mais eficiente valorizar o objetivo básico do sistema educacional -- que é ensinar a ler, a escrever e a calcular --, do que desperdiçar recursos com modismos pedagógicos?

Por que gastar tanto dinheiro em técnica de comunicação se o conteúdo do que é comunicado continua sendo objeto de livros didáticos medíocres, muitos dos quais com erros elementares, falhas conceituais e nítido viés ideológico?

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Se uma família tem a sua casa saqueada, o que pode fazer? Telefonar para a polícia em greve? Deve, na falta de opção, simplesmente submeter-se aos invasores, ficando sujeita às piores arbitrariedades? Pode ela se defender?

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Especialista em direito imobiliário afirma que, apesar de ser possível cobrar a corretagem do comprador, o valor deveria estar embutido no preço do imóvel e ser descontado da receita da construtora ou da incorporadora.

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Uma das mesas de debates importante no Forum Social Temático em Porto Alegre, da qual me coube participar, foi escutar os testemunhos vivos dos Indignados da Espanha, de Londres, do Egito e dos USA.

O que me deixou muito impressionado foi a seriedade dos discursos, longe do viés anárquico dos anos 60 do século passado com suas muitas “parolle”.

O tema central era “democracia já”. Revindicava-se uma outra democracia, bem diferente desta a que estamos acostumados, que é mais farsa do que realidade.

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