O ex-presidente Lula é o 13.º petista a receber ordem de prisão desde o mensalão, o primeiro escândalo a atingir dirigentes da sigla.
Todos foram investigados por fatos relacionados ao período em que a legenda ocupou o poder central, de 2003 até 2015.
Em 2014, o diretório aprovou resolução determinando que qualquer petista condenado pela Justiça seria expulso. No ano seguinte, Falcão reforçou no programa partidário de rádio e TV.
“Qualquer petista que cometer malfeitos e ilegalidades não continuará nos quadros do partido”, disse.
Na sequência de Rui Falcão, à época presidente do PT, aparece o apresentador do programa partidário, que diz:
“Você ouviu. Qualquer petista que ao final do processo for julgado culpado será expulso”.
O ex-presidente do Supremo Tribunal Joaquim Barbosa – segundo as pesquisas qualitativas –, pode ser o grande destinatário de votos com a saída do ex-presidente Lula da disputa eleitoral.
Na estratégia para salvar a pele do ex-presidente, defesa de Lula conta com a cumplicidade de pelo menos cinco ministros, tendo Marco Aurélio Mello e Gilmar Mendes como maestros.
Os advogados de Lula informaram no final da tarde de ontem que o ex deve se entregar neste sábado, após missa em homenagem à ex-primeira-dama Marisa Letícia, que completaria 68 anos hoje.
Dois emissários do petista negociam com a Polícia Federal os termos de rendição. Ainda não há uma decisão sobre como será o procedimento a ser adotado.
O canal de comunicação entre a defesa de Lula e a PF, uma das exigências do despacho do juiz Sérgio Moro, foi aberto no final da tarde de ontem.
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