A toalha branca e os paramentos continuam sobre o altar. Os castiçais permanecem ao lado do crucifixo ainda intacto em pé. Apesar da queda de 90% do telhado e de uma parede da Igreja Evangélica Luterana de São Paulo, o altar está da mesma forma como foi deixado ao final do último culto no domingo.
Invadir prédios ou qualquer outra propriedade imobiliária, seja ela pública ou privada, é crime previsto no Código Penal; não há casos em que a invasão é permitida. Cobrar aluguel das pessoas que moram no imóvel invadido, com ameaças e uso da força, também.
Pode ser assim no resto do mundo, mas não no Brasil. No Brasil tudo isso é permitido, se os criminosos fazem parte da indústria de invasão de imóveis, descrita na mídia como “movimento social”, e se o seu chefe é um político “de esquerda” – se ele também for candidato à presidência da República, então, melhor ainda.
Podem botar na cadeia, condenado a doze anos, até um ex-presidente. Mas um líder dos “sem teto”? Nem pensar.
Os movimentos "democráticos", contra o "golpe", "Lula livre", "fora Temer", "Marielle vive" e que tais justificam a cobrança para arcar com despesas jurídicas, de limpeza, segurança e manutenção. Sobreviventes do prédio que desabou dizem, porém, que o “resultado” não era visível.
Ao restringir o foro privilegiado só para os senadores e deputados federais e apenas por crimes cometidos durante o mandato e relativos a ele, o Supremo Tribunal quebrou um paradigma, abriu uma ampla avenida para derrubar o foro de demais autoridades e lavou a alma da opinião pública. Mas isso é só o começo.
O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou o retorno imediato às corporações centenas de policiais militares, civis e bombeiros cedidos como assessores administrativos ou como seguranças de autoridades.
Além do reforço nas corporações, o relator no TCU, ministro Bruno Dantas, ordenou o ressarcimento dos gastos com salários e benefícios ao cofre do Fundo Constitucional.
O TCU analisou o caso concreto do Distrito Federal, porém, a decisão vale para todas as unidades da federação.