Quem se liga ao discurso oficial do PT logo pensa: “Eis aí! Os petistas realmente cumprem a palavra e não querem conversa com o que eles chamam ‘golpistas’. Desta vez, eles nem têm na chapa aquela dose de direitismo ou conservadorismo que servia para amenizar a pimenta esquerdista do discurso”.
Afinal, em 2002 e 2006, Lula tinha como segundo na chapa o empresário José Alencar. Em 2010 e 2014, Michel Temer.
Desta feita, assim que Lula receber o cartão vermelho do TSE, Fernando Haddad assume a candidatura, com Manuela D’Ávila como vice, numa chapa esquerdista puro-sangue — sem trocadilho, claro, com o que se passa na Nicarágua e na Venezuela.
Mas essa, digamos, “pureza” imposta pela necessidade não se de verifica nos Estados. Aí não tem essa conversa de golpista.
Em seis Estados, o partido é cabeça de chapa de coligações de legendas que apoiaram o impeachment da presidente Dilma Rousseff: Minas, Bahia, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Acre.
Em outros nove, integra coligações que têm representantes dos ditos golpista na cabeça: Tocantins, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Amapá, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
Wellington Fagundes, do PR, disputa a reeleição em Mato Grosso. Votou, como senador, a favor da deposição de Dilma. No caso, os petistas têm uma desculpa: “Ah, mas ele foi contra a cassação dos direitos políticos”. Ah, bom. No combo, entram PMN, PRB e PROS.
A melhor explicação para o conjunto da obra é mesmo a do presidente do PT nesse Estado, Valdir Barranco. Como disse ter sido impossível formar uma aliança com partidos de centro-esquerda, foi preciso fazer essa opção.
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"a causa" com o Reinaldo Azevedo
A safra agrícola de 2018 deve totalizar 226,8 milhões de toneladas, uma queda de 5,7% em relação à produção de 2017, o equivalente a 13,8 milhões de toneladas a menos.
Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de julho, divulgado nesta quinta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).