Em Verdade, em Verdade vos digo... Apenas para registro no Livro dos Livros. No prazo aprazado, sexta-feira no final da tarde, o governador eleito anunciou urbi et orbi os três nomes que faltavam para completar o primeiro escalão do próximo governo que começa amanhã – quando fica decretado o fim da Era Bundalelê e sacramentada a ascensão da "corja".
São eles: Nilton Borgato, na Secretaria de Ciência e de Tecnologia (Secitec) e o deputado estadual Silvano Amaral (MDB) na Secretaria de Agricultura Familiar (Seaf) e, na Procuradoria Geral, a PGE, Francisco de Assis da Silva Lopes. Glória! A expectativa – deste escriba e dos fariseus concorrentes – corre por conta de três discursos. Ou dois.
Em condições normais de temperatura e pressão, nestas ocasiões – a de transmissão do cargo – o que se passa é o trivial invariável. Um diz que deu tudo de si, outro que vai se superar, essas chatices. Acontece, meu bem, que eckziste muita eletricidade do ar – restos de campanha, vamos dizer assim, posto o que sai é um tanto quanto temperamental.
Amanhã, MM, àquela altura governador já empossado pela Assembleia, estará vis a vis em público com a antecessor – se é que este vai aparecer para entregar a faixa. E se por lá der as caras, se achar no direito de roubar a cena em seu último banho de luz – depois, só selfies, pelo menos até o camburão encostar – para sair ao seu estilo "fui e causei".
Estas são as duas "breves palavras" que no frigir dos ovos tendem a virar apenas uma. A terceira será na quarta-feira, dia marcado para as posses dos novos secretários e, então, será a vez de Jotaverissimossaurus brilhar. No pior sentido, claro. Isto, porém, é assunto para o capítulo e respectivos versículos de amanhã, às 17:17 de pleno reveião de 2019.
Por hoje, amados discípulos, somente a desconstrução de um mito contra as companheiras galinhas na ceias da virada do ano. À exceção do porco e família – caititus e javalis – que têm a paleta dura, todo animal "cisca pra trás", inclusive o "cerumano" quando pisa em algum troço, latu sensu, tipo "chicrete" no asfalto... Em verdade. em Verdade vos digo.
Poucas horas antes de deixar seu gabinete, no 3.º andar do Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer ainda tinha ao seu lado, perto da mesa de trabalho, uma pequena imagem de Nossa Senhora Aparecida moldada no vidro.
“Vou viver comigo mesmo”, afirmou ele ao jornal O Estado de São Paulo, quando questionado sobre o seu futuro.
Dono de alta impopularidade, Temer disse não acreditar que seu sucessor, Jair Bolsonaro, destrua o que foi feito até agora sob sua gestão e apostou na “continuidade”, com adaptações.
“A gente está saindo da Presidência. A festa não é mais minha, não é?”
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Comentário de Teodoro da Silva Junior (teodorosilva.junior@gmail.com) Em 31/12/2018, 16h42
Vou viver....
Não tenho dúvida em afirmar que o presidente Temer foi a salvação da nossa lavoura! A continuidade da Dilma inviabilizaria a economia brasileira e não teríamos constatado a inversão das tendências: 1 - Inflação com 12% e em expansão, que foi reduzida para 4%; 2 - Desemprego em 14% - 14 milhões de desempreqados e em expansão, que foi reduzido para cerca de 11 milhões; 3 - Deficit público crescente, sem qualquer sinalização de reversão, parcialmente obtida no governo Temer; - Indicadores sociais cada vez piores! Temer não foi nenhuma brastemp mas foi muito melhor que Dilma, tornando menos inviável o legado para o Bolsonaro! Além disso serviu para despchar o PT!
Pela primeira vez, desde a eleição para a Constituinte de 1985, quando o país começou a ser redesenhado com mãos radicais, teremos um governo conservador e liberal.
Foram 33 anos de consistente e persistente destruição dos fundamentos de uma nação respeitável. E perdemos o respeito, inclusive o respeito próprio.
A França, que hoje lidera o ranking, promoverá um corte já anunciado pelo presidente Emmanuel Macron, que prevê queda dos atuais 34,4% para 25% até 2022.
A alíquota que incide sobre o lucro das empresas no Brasil (cobradas pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) é de 34%.
O Timão não está sozinho na luta por Felipe Vizeu. Assim como ocorre com Mauro Boselli, do León, do México, o Grêmio também tem o atacante da Udinese na mira.
O jogador foi oferecido ao clube gaúcho, que apresentou uma proposta oficial aos italianos pelo jogador. A ideia é de um emprestimo por uma temporada.
A campanha para a presidência da Câmara ressuscitou a polêmica sobre o aumento salarial dos deputados.
Depois que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) conseguiram elevar em 16,38% os seus vencimentos – que saltaram de R$ 33,7 mil para RS 39,3 mil –, parlamentares engrossaram a cobrança pelo mesmo reajuste.
Pela regra atual, o aumento da remuneração dos congressistas pode ser aprovado em 2019 e entrar em vigor no mesmo ano.
Foi o ano em que finalmente já não colou a surrada desculpa do “eu não sabia” ou de atribuir a “um amigo” as propriedades que acumulou como propina, e o ex-presidente Lula virou presidiário.
Foi o ano em que nem mesmo uma facada tirou Bolsonaro da vitória na disputa pela presidência da República.