Em Verdade, em Verdade vos digo... Enquanto o Brasil que presta, ontem à tarde, acompanhava aflito nova presepada no Supremo, que mandou soltar Lula e mais outros 169 mil companheiros meliantes por ordem do (ainda?!!!) ministro Marco Aurélio de Mello – aquele que só falta se enfiar numa toga pink ornamentada por feéricas minilâmpadas de led – passou quase batido outra suprema feladaputice:
Seu nobre colega de segunda turma, Ricardo Lewandowski, na maior moita, suspendia a Medida Provisória que adiava o reajuste salarial dos servidores para 2020. E tooome R$ 4,7 bilhões/ano espetados na conta do pooovo, obrigado agora a suportar outra cangalha no lombo para sustentar essa brava gente bronzeada que nunca mostrou seu valor. "Apenas" quanto custa: 6,8% do PIB - Produto Interno Bruto.
Well... Não há o menor risco de dar certo um país em que a nata, por outra, a borra do funcionalismo público sobrenada na seletíssima "classe abastada" – no caso, parlamentares, conselheiros, juízes, promotores, procuradores, ministros do Supremo e demais cortes. Bem a propósito: há pouco tempo fez um pouso forçado no Marechal Rondon, Vadjú, um jatinho pertencente a um certo (?) "irmão do Lewandowski".
Até onde estamos informados, o referido clã é dono de um restaurante popular em São Bernardo do Campo frequentado pela peonada das montadoras, atraída pelo baixo preço do prato-de-resistência da casa: frango com polenta. Cazzo! Se tal gororoba rendesse tanto dinheiro assim, já teria aberto franquias Brasilzão adentro e afora – na Itália del compagno terrorista fuorilegge Cesare Battisti, per esempio.
De volta à taba: antes do Natal – faltam quatro dias, Aleluia! – o governador eleito Mauro Mendes ficou de completar o quadro de secretários. Tem 20 de um total de 25. No meeeu governo estaria "pelo menas" um dos gêmeos univitelinos Tico&Teco Müller – preferencialmente ambos. Peperecaram por ene governos – no Alencastro e no Paiaguás –, e sem deixar rabo de palha. Nem passear de camburão.
Intrépido Patrulheiro Rodoviário José Medeiros é o que se pode chamar de "rabudo" – no bão sentido. De contestado primeiro-suplente, herdou a titularidade no Senado desde o começo da Era Bundalelê. Não produziu nada por lá, a não ser factóides, e se revelar um gastão, mas se elegeu federal com direito a dois auxílios-mudança. Um pra sair do Salão Verde, outro pra acampar na Sala do Cafezinho.
Porém, sorte mesmo é a dos moradores das antigas "glebas" de Cáceres da Era Pedrossian – os municípios de Mato Grosso que hoje fazem fronteira com a Bolívia. Pois não é que o cupañero-cocalero Evo Morales cafungou tudo o que tem direito – ele tem direito a tudo, inclusive o de "se revesar" no poder – e cismou de sediar a Copa 2030? Va a funcionar, por supuesto. Em Verdade, em Verdade vos digo.
Ele bate com as duas mãos no PT, na Teologia da Libertação, no aparelhamento do Estado por marxistas e em tudo mais que lhe pareça associado às ideias do italiano Antonio Gramsci (1891-1937), principal teórico, para ele, de movimento mundial, cultural e educacional de conquista de governos pela esquerda.
O norte do pensamento político de Ricardo Vélez Rodríguez, de 75 anos, futuro ministro da Educação, está na direita liberal, amparado na matriz do francês Alexis de Tocqueville (1802-1859), defensor do sistema de representação política americano que, por outro lado, temia o despotismo de maiorias.
De acordo com a PF, a operação tem como objetivo apurar o recebimento de vantagens indevidas por parte do senador, “solicitadas a um grande grupo empresarial do ramo frigorífico, entre os anos de 2014 e 2017”. Coisinha aí de R4 100 milhões.
Da eleição presidencial no Brasil aos “coletes amarelos” na França, o ano de 2018 foi marcado por uma influência cada vez maior das “fake news”, propagadas nas redes sociais e que minam a confiança nos meios de comunicação e nas instituições.
A desinformação avança. Muitas imagens, mesmo as reais, são apresentadas como algo que não são.
Um exemplo foi a denúncia da violência policial na França durantes os protestos dos “coletes amarelos” usando uma foto de um manifestante com o rosto ensanguentado, mas na verdade a imagem foi feita há muitos anos na Espanha. Uma manipulação tão simples quanto eficaz.
A diretoria do Palmeiras apresentou na noite de ontem ao Conselho Deliberativo a projeção orçamentária para o exercício de 2019.
No documento chama a atenção especialmente a previsão de arrecadação de R$ 55 milhões em janeiro com a transferência de jogadores. Até o momento, o clube não confirma a saída de ninguém.
O valor é inferior, por exemplo, à proposta de 15 milhões de euros (cerca de R$ 67 milhões, na cotação da época) do Shandong Luneng por Dudu, no meio do ano.
A procuradora-geral da República (PGR), Raquel Dodge, se manifestou ontem mais uma vez para que seja mantida a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado pela Operação Lava Jato e encarcerado desde abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
O parecer foi apresentado em um dos pedidos de liberdade do petista que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF).
No documento, Dodge afirma que Lula confunde “direito à ampla defesa” com “direito à defesa ilimitada”, “exercida independentemente de sua utilidade prática para o processo, em razão do mero ‘querer’ das partes”.
Se fosse cumprida a vontade do ministro Marco Aurélio (STF), o Brasil estabeleceria mais um triste recorde: o maior “saidão de Natal” da História, com a liberação de mais de 169.000 criminosos já cumprindo pena. Equivale a dois Maracanãs lotados de bandidos.
E o pior é que, perante a lei, não resta dúvida da culpa dos condenados em segunda instância, cujos recursos pendentes podem não alterar suas penas.