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CURTO & GROSSO
Edição de 30/11/2001
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Embora vá tentar minimizar a situação na coletiva que deverá conceder hoje, a realidade dos fatos é que o senador e ainda candidato do PSDB ao governo do Estado, Antero Pés de Barro está à mercê de adversários e... aliados.
Na entrevista, Pés de Barro -- aquele que mente até sob juramento -- deverá apresentar sua versão a respeito do caso de perjúrio em que está metido. Acredite quem quiser...
A documentação que comprova o perjúrio foi entregue anteontem ao presidente do Senado, Ramez Tebet, e encaminhada ao presidente do Conselho de Ética, Juvenal Juvêncio.
Juvêncio arquivou o pedido de abertura de um processo de cassação requerido pelos advogados da Gráfica Gênus, sob a alegação de que o Conselho de Ética só pode ser provocado por um mebro do Senado.
Isto coloca Pés de Barro à mercê dos senadores Jonas Pinheiro e Carlos Bezerra. Pinheiro é candidato a vice na chapa encabeçada pelo principal adversário de Pés de Barro. Roberto França.
Mas não é só. Fragilizado, Pés de Barro também está à mercê dos próprios correligionário face uma situação revelada aqui: o atual vice, Rogério Salles, que assume definitivamente o Paiaguás em abril do próximo ano, pode disputar o governo sem a necesssidade de deixar o cargo e, se decidir fazer isto, chega à convenção na condição de candidato-nato.
Pois é... A Enron, uma multi que já valeu 80 bilhões de dólares, agora vale menos do que gastou para construir as duas termelétricas em Cuiabá.
A Enron é aquela "estatal" que está construindo no Distrito Industrial de Cuiabá aquelas duas usinas "do governo Dante"...
Outra "estatal" do governo Dante é a Ferronorte -- aquela que "constrói" aquela ferrovia que não avançou um palmo depois que atravessou a fronteira de Mato Grosso...
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