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CURTO & GROSSO

Inscreva nosso RSSEdição de 14/02/2002

Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@hotmail.com (sem o "br")


00:00


A bancada de Mato Grosso na Câmara Federal poderá ser reduzida a apenas cinco representantes -- talvez quatro -- já a partir da próxima legislatura.

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Tudo vai depender do resultado da eleição de outubro, quando concorrem à reeleição as deputadas Teté Bezerra e Celcita Pinheiro, esposas dos senadores Carlos Bezerra e Jonas Pinheiro, respectivamente, e, ainda, a atual primeira-dama, Thelma de Oliveira, esposa do governador-candidato ao Senado Dante de Oliveira, que também entra na disputa por uma vaga na Câmara Federal.

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Para todos os efeitos práticos, a bancada de Mato Grosso na Câmara Federal é, hoje, de apenas 6 parlamentares -- Teté e Celcita, obviamente, se pautam pelo interesse dos respectivos maridos senadores, situação a que vai se enquadrar, em caso de vitória do casal, também a Sra. Thelma de Oliveira.

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O número de representantes do Estado -- do Estado e não dos distintos maridos -- pode ser reduzida ainda mais, caso também se candidate à Câmara Federal a professora Isabel Campos, esposa do igualmente candidato ao Senado Júlio Campos.

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Se concretizado este cenário, teremos uma situação absolutamente esdrúxula na Câmara Federal: o povo de Mato Grosso, a população de Mato Grosso terá o mesmo número de representantes que os caciques regionais.


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Como tudo neste país, a brecha que permitiu aos senadores arranjar um posto bem remunerado às respectivas caras-metades surgiu de uma boa intenção: a necessidade de aumentar a representatividade das mulheres, que hoje somam mais da metade do eleitorado.

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Cada partido é obrigado a apresentar no mínimo 20% de mulheres candidatas nas eleições proporcionais, o que caiu como uma luva para os caciques regionais.

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Como eles -- os caciques -- dominam a máquina partidária, vislumbraram aí a chance de, além de quase duplicar o orçamento doméstico às custas do povo, a oportunidade de aumentar os respectivos cacifes junto à Presidência da República e nos ministérios.

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Explica-se: se um único e solitário voto no Congresso, em Brasília, já vale ouro, imaginem, então dois...

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É para este tipo de "esperteza" que o eleitor precisa estar atento, principalmente o eleitorado feminino, na eleição do próximo mês de outubro.

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Afinal, essas respeitáveis matronas não representam absolutamente as mulheres. No máximo, representam as mulheres dos caciques políticos e nada além disto.







































   

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