CURTO & GROSSO

Edição de 15/02/2002

Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@hotmail.com (sem o "br")

-- Até pra cagar a gente tem que pensar duas vezes.

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Com esta frase, uma moradora da rua Comandante Costa, na região central de Cuiabá, resumiu o drama dos moradores que ficaram sem água durante todos os dias de Carnaval.

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A água para as necessidades básicas eram obrigados a pedir para o dono do posto de combustível localizado na esquina com a Dom Bosco, que não enfrentou o problema porque tem um poço artesiano.

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Quem tentou comunicar a Sanecap para resolver o problema não conseguiu, porque na Agência Municipal de Saneamento simplesmente não havia ninguém para atender os casos de emergências.

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Estava todo mundo por conta do Carnaval e o diretor-presidente da Agência, Marcelo Oliveira -- o "Marcelo Padeiro" -- esqueceu de mandar alguém ficar de plantão, talvez porque na região onde toca sua panificadora, nunca falta água.

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Se falta água nas torneiras das casas dos moradores e estabelecimentos comerciais da rua Comandante Costa, em compensação sobra na rua.

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Há pelo menos um ano, um cano estourado na já citada esquina com a Dom Bosco jorra água dia e noite, sem nenhuma providência por parte da agência responsável.

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A água escorre ao longo do meio fio da calçada que passa diante do Colégio Coração de Jesus, até a esquina com a Thogo Pereira, antes de sumir por alguma boca-de-lobo.

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Os moradores já cansaram de alertar a Sanecap para o desperdício, sem nenhum resultado, até agora.

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Vamos ver se, depois de passada a ressaca do Carnaval, o diretor-presidente da Sanecap encontre algum tempinho para cuidar do problema.

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Se não for exigir demais, claro!

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