Este pobre marquês é o único, nestes tristes trópicos, que declara seu voto antes de todas as eleições – de tucanalhice, não padecemos. Nem de oportunice crônica, como os fornecedores de opinião mais bem nutridos da praça, que não tomam posição para tomar algo mais substantivo depois – um cargo, um sonho de valsa, qualquer coisa assim – pouco importa quem vencer.
No último pleito majoritário, o de 2014, votamos no Muvuca para governador, Tio Welinton, Senado; Fábio Garcia, Câmara Federal e Janaína Riva, estadual. À exceção do colega blogueiro, que registrou a ocorrência, porém se esqueceu de se entender com a Justiça Eleitoral, todos foram eleitos. Não carece, mas rolou até um agradecimento da deputada, via celular.
O fato de termos optado por esses nomes, não significa que tenhamos quaisquer compromissos com eles e vice-versa, nem implica que estejamos automaticamente alinhados nas próximas gloriosas jornadas cívicas e etílicas, embora, grosso modo, tenha a trinca mandado relativamente bem. Simples assim. Contudo, algo inadmissível para o senhor José Pedro Gonçalves Taques.
Mandou mal pracarái – não há um única área da administração pública estadual que escapa; tendência ao fuxico à parte. Tal qual dono de garimpo de diamante com relação ao picuá preso – click aqui, óh!, para saber como funciona o sistema – exige fidelidade canina per omnia secula seculorum de seus apoiadores, não sem motivos, em galopante viés de baixa.
Curioso é que PTX não se pauta pela lealdade – o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta e demais lideranças do socialismo moreno que o digam... Migrou para o PSDB – onde achou que seria uma das principais vedetes – e foda-se o PDT! E ultimamente, andou arrastando asa para o PPS, encandeado pelos holofotes do "tiririca dos descolados" – royalties para Reinaldo Azevedo – Luciano Huck.
Nada mais natural, portanto, que o desmoronamento de sua base política. Cercou-se de um peripatético grupelho – sempre os mesmos, agora capitaneado por um certo (?!!!) Nunseiquelá Garrafão – cujo "mérito" foi "transformar" a Secretaria de Planejamento numa zorra, com direito a repetir a dose na Educação com a "manutenção das escolas"... em condições muito piores que encontrou em janeiro de 2017.
Voltando ao início: é cedo, ainda, para nos posicionarmos a respeito das majoritárias e proporcionais – tem chão até a eleição de 7 de outubro –, entretanto o Norte está definido: candidato que estiver aboletado na nau dos insensatos de Sinhozinho PTX tá no sal, porque também será cúmplice da mais ignominiosa das feladaputices: violar a privacidade de adversários, por enxerimento, tara ou ambos.
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Comentário de HAROLDO ASSUNÇÃO (hrassuncao@hotmail.com) Em 22/02/2018, 15h38
ASSASSINATO DE REPUTAÇOES
Grampearam voce também, Marques?
Qualquer semelhança com o "modus operandi" descrito pelo Tuminha não é mera coincidência...
ABRAÇO.
Está tudo perfeitamente correto com a intervenção do Exército no Rio de Janeiro, mesmo porque não há nada que os militares possam fazer a respeito ─ receberam ordens legais, aprovadas por vasta maioria de votos no Congresso, para patrulhar as ruas da cidade, e não poderiam recusar-se a cumpri-las.
Mas está tudo errado com a desordem criada na segurança jurídica no Brasil pela ação conjunta de governo, deputados e senadores, juízes e procuradores, ministros dos tribunais superiores e quem mais tem alguma coisa a ver com a aplicação da lei neste país.
A preocupação no entorno do pré-candidato tucano é que o governador de São Paulo fique sem palanques fortes nos principais colégios eleitorais do País.
O partido contabiliza 12 pré-candidaturas consideradas “consolidadas” pela cúpula tucana, mas parte delas pode acabar sendo sacrificada em nome do projeto nacional.
Alckmin tem dito a aliados que nesses casos é normal que “a ordem venha de cima”.
A União Europeia ainda está analisando as informações levantadas durante auditoria em frigoríficos brasileiros após a Operação Carne Fraca, disse o embaixador da UE no Brasil, João Cravinho, em encontro ontem, com o ministro Blairo Maggi, em Brasília.