A Procuradoria-Geral da República afirmou nesta segunda-feira, 26, por meio de nota, que "decidiu rescindir os acordos de colaboração premiada de Wesley Batista e Francisco de Assis e Silva, sócio-proprietário e executivo da J&F, respectivamente".
Informa a procuradora Rachel Dodge que as investigações revelaram que, no momento do fechamento das colaborações, eles deixaram de informar ao MPF fatos ilícitos, como a prestação de serviços ao grupo empresarial pelo então procurador da República Marcelo Miller.
O ato, destaca o documento, "configura corrupção ativa pela cooptação de funcionário público, mediante vantagem indevida, para a prática de atos em seu favor”.
A decisão, do dia 16, revelada hoje, já foi enviada ao relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), para homologação.
No domingo, o banqueiro Paulo Guedes, apresentado como guru econômico de Jair Bolsonaro, conquistou a manchete da Folha executando Mozart para os ouvidos mais exigentes: privatizar tudo é a saída, disse ele. Bem, nem sei se é “a” saída. Sei que é necessário.
E citou, com correção, a necessidade de passar nos cobres as vacas sagradas do estatismo. Na sua lista, e também na minha, estão a Patrobras, o Banco do Brasil, os Correios, a Caixa… Tudo é tudo.
Aliás, ainda que o Brasil não fabricasse ano a ano o rombo fiscal que fabrica, no meu governo, não restaria estatal nem pra fazer remédio. Pra quê? Gerar ineficiências e servir de campo de manobra política. Sim, Guedes está certo. Mas é ele o candidato?
Lembro, antes que avance: em viagem ao Japão, o pré-candidato anunciou a sua receita para combater a violência contra as mulheres. Ele quer dar a cada uma delas uma arma — o combate à violência doméstica, segundo esse gênio da raça, pode se dar com o casal trocando tiros.
A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta segunda, sete mandados de busca e apreensão em busca de evidências de crimes cometidos na demolição, reconstrução e gestão da Arena Fonte Nova, em Salvador, um dos estádios utilizados durante a Copa do Mundo de 2014, no Brasil.
Lançado em janeiro de 2017, como resposta a uma série de chacinas no sistema penitenciário, o Plano Nacional de Segurança tinha metas ambiciosas, como a redução de 15% na superlotação dos presídios, que estão longe de serem cumpridas. Sobre outras não há dados oficiais. E há as que foram abandonadas ou reformuladas.