Em Verdade, em Verdade vos digo... Glória! Glória! Glória!... força de expressão, claro. Isto porque além de todos os prédios públicos fechados no sábado e ontem, hoje logo cedo topamos com a companheirada "trabalhadora" – baita segunda-feira, pleno horário de expediente – em mais uma Operação Tranca-Rua, esta por conta do Dia Internacional dos Direitos Humanos, aos gritos de Lula Livre.
Resultado: não conseguimos resolver nenhum daqueles "pobrema" burocráticos pendentes. Pior: onde chegamos a tempo, outras exigências – laudo de inspeção do Corpo de Bombeiros, instalar sanitários químicos pra turma da pipoca e lixeiras ecológicas em três cores, para coleta de papéis, vidros e plásticos, isto é, virar prefeito por uma dia – resolvemos largar mão dessa vida de promoter.
E antes que também passassem a exigir linhas exclusivas de ônibus com ar refrigerado e elevador para cadeirante, com saídas de meia em meia hora dos bairros e telão do lado de fora do local do evento, tipo fest-pobre, achamos de melhor alvitre enviar os troféus e adereços por Sedex. Isto se os sindicatos dos Carteiros e Aeroviários não resolverem fazer greve – como acontece todo final de ano.
Não contavam com nossa astúcia! Está decidido: a fim de evitar "decepeção", tanto nossa como da parte dos ilustres semoventes que receberam a graça de ter seus nomes entre os abençoados, este ano, com o Troféu "Top-Top of Morde", para a entrega dos regalos – até pra não pegar mal, sacumé: temos uma sólida reputação a zelar – vamos de Moto-Taxi Uber, cujos serviços usamos e recomendamos.
Well... Não somos o Midia News, mas damos lá as nossas antecipadas. Tipo o batistério dos contemplados: "Bundalelê" – José Pedro Gonçalves Taques; "Tchupa Essa Máaanga" – Wilson Pereira dos Santos (esse "santo" é fake); "Tchupetão" – Jaime Veríssimo de Campos, o Jotaverissimossaurus; e "Garoto Veneno" – ex-Soja Majestade Blairo Borges Maggi... Em verdade, em Verdade vos digo: Glória!!!
Quem consumiu qualquer jornal produzido pelo grupo Globo (na TV, impresso, rádio ou internet) na última quarta-feira (5/dez) ficou sabendo que “no Brasil, 15,2 milhões vivem abaixo da linha da extrema pobreza, diz IBGE” ou “em 1 ano, aumenta em quase 2 milhões número de brasileiros em situação de pobreza, diz IBGE”.
Do Globo Rural à Bloomberg e à agência AFP, todos seguiram a mesma narrativa: a pobreza no Brasil se alastra.
A blitz do noticiário não permitiu conclusão diferente: o país vive um dos piores momentos. Isso é falso.
Instituições financeiras consultadas todas as semanas pelo Banco Central reduziram mais uma vez a estimativa para a inflação este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPC-A) caiu pela sétima vez seguida, ao passar de 3,89% para 3,71%, neste ano.
Já para 2019, a projeção foi reduzida pela quinta vez consecutiva, de 4,11% para 4,07%.
Depois de um ano com queda expressiva nas emissões, o mercado de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) deve ser reaquecido em 2019.
Produto de renda fixa, o CRA é um título de dívida ligado ao setor agrícola e emitido por uma empresa para captar recursos no mercado.
Para quem compra, o papel é isento de Imposto de Renda e costuma oferecer rentabilidade elevada quando comparado a outros pares no mercado, embora não tenha cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o que deve ser levado em conta por parte do investidor.
Os contribuintes que aderiram ao Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), também conhecido como Novo Refis, devem prestar as informações à Receita Federal para consolidar o parcelamento na modalidade demais débitos (que exclui as dívidas com a Previdência Social).
O prazo começa hoje (10) e vai até o dia 28. Quem não fizer o procedimento será excluído da renegociação.
A menos de um mês do fim do mandato, o governador de Mato Grosso e de mais dez Estados vão deixar o Tesouro sem caixa para cobrir despesas realizadas na gestão, aforante "esqueletos" no armário.
A prática é vedada pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e criminalizada no Código Penal, sujeita a pena de um a quatro anos de reclusão, embora até hoje ninguém tenha sido responsabilizado, "graças" aos TCEs.