Em 29 de novembro, a doutora Dayaimy González Valon, 38 anos (foto) integrante do programa “Mais Médicos”, anunciou em transmissão ao vivo pelo youtube uma decisão, segundo ela, de caráter irrevogável: preferia permanecer no Brasil a regressar ao flagelo da ditadura cubana.
“É uma decisão da qual não me arrependo”, desabafou ela, que havia desembarcado no Brasil no dia 12 de outubro de 2016, com destino ao município de Paranatinga, interior de Mato Grosso, em substituição a um colega.
Nesses dois anos, além de moradores da cidade, a médica viajou exaustivamente pela região para atender à população de cinco assentamentos rurais do MST e duas comunidades indígenas.
Apenas 20 minutos após a declaração de ruptura, Dayaimy recebeu, de Cuiabá, a ligação do Coordenador Estadual da "Brigada Cubana" em Mato Grosso, Leoncio Fuentes Correa.
A conversa, que começou amena, rapidamente degenerou para tom ameaçador.
Lúcio casou com Glorinha em 1985. Ela, coitada, já sabia do problema do marido desde que começaram a namorar, mas achou que com o tempo mudaria. Não mudou.
Em reação à decisão tomada na quinta-feira pelo Supremo Tribunal, grupos de caminhoneiros passaram a mobilizar, por WhatsApp, uma possível paralisação. O movimento ainda é incipiente e há dúvidas se vai se propagar.
“O STF está de brincadeira: aumentam o salário deles para quase R$ 40 mil e ferram com os caminhoneiros”, escreveu Alexandre Fróes, que atua no porto de Itajaí (SC).