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CURTO & GROSSO
Edição de 09/08/2001
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Suplente tem que se sujeitar a cada uma! É o caso de Roberto Nunes, obrigado a fazer o papel de boneco de ventríloqüo e dizer tudo o que Dante e Antero não têm coragem de dizer contra seus desafetos.
Nunes está na Assembléia Legislativa segurando a vaga de um camarada que andou ameaçando denunciar maracutais na Secom e, a título de "cala-boca", foi mimoseado com a Secretaria Estadual de Agricultura.
Manobrado pelo Paiaguás, Roberto Nunes anda ameaçando divulgar um dossiê -- segundo ele -- contendo graves denúncias contra o prefeito Roberto França.
O deputado Roberto Nunes prestaria um imenso serviço à coletividade se tornasse públicas as denúncias que alega ter. Assim, o Ministério Público e a Justiça se encarregariam de averiguar a veracidade delas e, no fim da fritada, botar os dois ou pelo menos um dos dois na cadeia.
Ambos, se as denúncias forem realmente comprovadas -- França, por tê-las praticado e Nunes por cumplicidade -- por ter se lembrado delas somente depois que o prefeito deixou o PSDB.
Ou apenas Roberto Nunes, por ter feito acusações sem provas -- caso esteja blefando.
Resumindo, de todo jeito Roberto Nunes vai acabar se ferrando. Pelo sim, pelo não, oferecemos ao deputado todo o espaço que entender necessário para veicular as provas das denúncias que alega ter.
Sacumé... Se conheço bem o meu gado, mais cedo ou mais tarde -- seguramente antes da eleição -- se existir mesmo o tal dossiê, as denúncias nele contidas vão aparecer estampadas nos "informativos" do grupo Gazeta&Planeta como "furos" de reportagem.
Falar em espaço aberto, também oferecemos graciosamente todo o espaço que a Secom/MT e a agência DMD/Oliveira necessitarem para listar, um por um, cada trecho dos 17 mil quilômetros de estradas de terra que o governo alega ter recuperado com recursos do Fethab.
A Secom pode aproveitar o embalo, também, para colocar a foto de cada casa popular construída com os recursos garfados dos produtores rurais, dos pecuaristas e dos consumidores de combustíveis.
Afinal, além de um fundo "de Transportes", ou Fethab também é um fundo "de Habitação Popular".
Ou não é?
Só para constar: com quase oito meses de atraso, finalmente o Caso MS Almeida chegou à Assembléia Legislativa. Mais uns vinte anos, a "oposição" -- PT à frente -- vai acabar descobrindo que, no governo Dante, o quilômetro de asfalto pode custar mais caro que o quilômetro do túnel sob o Canal da Mancha...
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