CURTO & GROSSO

Edição de 07/07/2005

Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br

A marca da ferradura – 1:

Polícia Federal invadiu escritório errado na Operação Curupira...

É...

Essa tal de “Operação Curupira”... Vamos respeitar!

Ainda vai ficar pra história como exemplo de como não se faz.

Quanta lambança por fugazes 15 minutos de fama!

Só pra constar:

A associação Juizes para a Democracia distribuiu a seguinte nota:

A propósito dos recentes cumprimentos de mandados de busca e apreensão em escritórios de advocacia, alguns com determinações genéricas sobre o objeto a apurar-se, e no bojo de investigações de pessoas diversas de seus proprietários, a Associação Juízes para a Democracia manifesta-se no sentido de que, embora não existam asilos que sejam invioláveis a ordens judiciais, a investigação criminal não pode se pautar de forma a obstar ou impedir o exercício da atividade profissional, nem a quebrar o sigilo que legalmente envolve a relação advogado-cliente.

O que está em risco, no caso, é o próprio direito de defesa, inerente ao Estado Democrático de Direito.

Na democracia, parece ser o caso de se reiterar, os fins não justificam os meios.

Tanto os fins quanto os meios devem ser legítimos.

A marca da ferradura – 2:

Delegado e juíz de férias, procurador “escanteado”, todos os acusados livres...

Ops!

Todos, não!

Menos um reflorestador, proprietário da Teca Agroflorestal, que, COMPROVADAMENTE, já plantou três milhões de árvores...

...Que continua mofando na cadeia, só porque em uma conversa grampeada, um seu irmão e um funcionário – que estão livres -- comentam a respeito do pagamento de propina, por exigência de um funcionário do Ibama, que também está solto.

É...

Estamos mesmo vivendo sob um Estado Nazista, conforme definição do presidente do Superior Tribunal de Justiça, Édson Vidigal.

A marca da ferradura – 3:

Da ferradura de Baby Bush, no caso:

Repórter do NYT prefere a cadeia a “dedurar” fonte...

Ah, se todos fossem iguais a você, Judith... Quê maravilha viver!

Bem a propósito...

A marca da ferradura – 4:

O ti-ti-ti da hora, nas chamadas “rodas bem informadas” – e o mais cobiçado “sonho de consumo da concorrência”, por supuesto...

...Corre por conta da curiosidade acerca de uma ação na Justiça de Mato Grosso do Sul, com o envolvimento de um misterioso botinudo de alto coturno.

Well...

Por acaso teria algo a ver com o processo de nº 001-96.019841-1, referente a uma ação de apropriação indébita que tem como autor o Ministério Público Estadual de MS e como réu o sr. José Carlos Pagot, e que está arquivado na 1ª Vara Criminal da Comarca de Campo Grande?

Se for este...

Bom...

Se for este, estamos usando o verso das 336 páginas xerocopiadas para anotações diversas.

Por medida de economia, claro.

KKKK!!!

Só pra não deixar passar batido...

Variações sobre o mesmo tema:

Lula vai à Escócia...

É...

E ainda tem gente dizendo que o Genuíno não está prestigiado...

Agora, falando sério, amor...

Pecuaristas, plantadores de cana, reflorestadores e donos de lavouras perenes – café, laranja, guaraná, uva, manga, cacau, seringa e que tais poderão se habilitar a receber créditos por seqüestro de carbono.

Para tanto, basta brigar para que o governo investa em pesquisa, objetivando quantificar, cientificamente, o volume de carbono retirado da atmosfera para que o produtor possa fazer jus ao benefício previsto no Protocolo de Kyoto...

...Desde que, na propriedade, as demais áreas de proteção permanente – margens de rios e córregos, nascentes, encostas e reserva legal -- estejam preservadas, evidentemente.

Idêntica pretensão têm os produtores de culturas sazonais que praticam o cultivo direto.

A briga é boa, a caus é justa, ecologicamente correta e com 100% de chances de vitória.

Voltaremos ao tema.

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