O general Augusto Heleno Ribeiro Pereira foi o primeiro comandante de tropas brasileiras no Haiti, entre junho de 2004 e setembro de 2005.
Lá enfrentou situações parecidas com as que o Exército encontrará nas favelas do Rio de Janeiro durante a intervenção federal: criminosos bem armados, um terreno difícil e uma população tornada refém.
Na reserva desde 2011, ele possui trânsito entre o alto oficialato, tanto que usa o pronome “nós” ao se referir ao Exército e aos colegas de farda.
Entre seus interlocutores está o interventor nomeado pelo presidente Michel Temer, general Braga Netto.
Com a proximidade do início do período permitido para a mudança de partido, em 7 de março, todas as legendas intensificaram as negociações para atrair novos deputados e aumentar as chances de eleger uma bancada maior em outubro.
A principal moeda de troca usada pelos partidos tem sido o dinheiro público que bancará as campanhas. Além do fundo eleitoral, estimado em R$ 1,7 bilhão, mais R$ 888 milhões do Fundo Partidário poderão ser distribuídos aos candidatos.
Danielle Paraiso de Andrade, ex-mulher do presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Orlando Diniz, preso na Operação Jabuti, desdobramento da Lava Jato, desencadeada ontem, relatou ao Ministério Público Federal, no Rio, que o advogado Roberto Teixeira, compadre do ex-presidente Lula, pediu R$ 1 milhão em espécie, em 2012, para defender o dirigente.
O Ministério Público Federal aponta que o escritório Teixeira, Martins e Advogados recebeu um total de R$ 68.260.743,05 da Fecomércio.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, telefonou ontem ao presidente Michel Temer para explicar sua declaração ao "Estadão" de que pode enfrentá-lo na disputa pelo Planalto.
Na conversa, o ministro baixou o tom e disse que todo mundo pode se candidatar, mas não tem sentido a base aliada dividir votos, voltando a defender candidatura única do grupo.
Temer respondeu que não vê problemas nos seus movimentos pró-candidatura, mas pediu que o enredo seja ensaiado.
A perícia do sistema de propina da Odebrecht identificou os pagamentos da empreiteira, no Brasil e no exterior, para a compra do terreno do Instituto Lula.
Os documentos comprovam as declarações do empresário Marcelo Odebrecht que, em delação premiada, afirmou ter combinado com o presidente do Instituto Paulo Okamotto e o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a compra do terreno.
Nesta semana, a defesa de Marcelo Odebrecht apresentou ao juiz Sérgio Moro 21 trocas de e-mails que mostram como a empreiteira organizou os pagamentos.