Cuiabá... Lua Minguante – vai "virar" às 19:19'... Temperatura desregulada... Nenhum jogo – "em compensação", Melgar 0x4 Verdão acabou às 23:55, precisamente – altíiiiissimas horas... Sexta-feira... Em 43 minutos Operação Pé na Jaca... Aleluia!... Prefeikim Nenéo em ritmo alucinante... Só que não!
Pior que indolência, banzo, a opção preferencial pelo dolce far niente viralizou, no sentido médico do termo – a coleta de lixo, de três vezes por semana (3x1), caiu para uma. E, no embalo da quaresma, feriadões emendados: Tricentenário, Semana Santa/Páscoa, Tiradentes, à marca histórica de 1x3.
Transporte coletivo no tradicional "Padrão Nunseiquelá Boi-Telho/Jotaverissimossaurus" – sócios que monopolizam o setor. Por baixo do paletó, o trio trama, agora, um passa-moleque no e-leitor. Um permanece, oculto, e a dupla toma de assalto o Alencastro – "obejeto" de consumo que Djaime...
...aquele "mais farxo que talba de andaime" que nunca negou perseguir – verbo que adora conjugar no imperativo, embora aos tropeços com singular e plural – contra os servidores de Vadjú, onde é primeiro-damo de uma gestão conquistada no tapetão e considerada em uníssono, pura bosta de catchorro.
A perspectiva de ver tal expertise atravessar as pontes sobre o Cuiabazão e vê-la implantada na margem esquerda é, no mínimo, desanimadora e até desesperador imaginar São Bão sob o tacão desse "triunvirado", negociata que inclui o apoio, leia-se, toda a força da máquina na reeleição de Paletozinho.
O resultado da patifaria é previsível: aumentos sucessivos da Tarifa de "Integração" de Transporte Coletivo Metropolitano, "adequações" recorrentes na "Contribuição" para Iluminação Pública, enquanto a organização criminosa vai juntando, todo ano, dois bilhão rapidão... Em Verdade, em verdade vos digo.
Em quase todos os eventos empresariais que participo – solenidades, almoços, celebrações e até mesmo festas e jantares informais – tornou-se lugar comum ouvir líderes empresariais discorrendo sobre as necessárias reformas que o governo precisa promover.
Mas, nesse tipo de debate, também enumero algumas atitudes que precisam ser mudadas porque reforma no papel sem mudança de atitudes tem pouco efeito prático. Até aí, todos concordam.
O desconforto vem quando, como bom baiano, adiciono um pouco de tempero nas conversas.
De forma “despretensiosa”, sempre pergunto quais as reformas que os empresários estão promovendo nas suas empresas.
Sem reduzirmos substancialmente o tamanho do Estado, seu peso sobre o setor privado e melhorarmos nossa educação básica, em breve, nós brasileiros ficaremos para trás de praticamente todos nossos primos latino-americanos em termos de renda per capita.
Chilenos, uruguaios, mexicanos e argentinos já ganham mais do que nós. Colombianos e peruanos devem nos ultrapassar nos próximos anos, paraguaios e equatorianos, na próxima década, assim como os bolivianos daqui menos de 20 anos, se mantidas as tendências.
Inveja da Bolívia?! É este o futuro que queremos para nossos filhos e netos?
Mudanças pretendidas na área pelo governo ganharam novo impulso ontem com a apresentação do relatório da Medida Provisória 868, que altera o marco legal do setor.
A expectativa é que o texto seja votado no dia 7 de maio na comissão mista para então seguir ao plenário da Câmara.
O diretor de Comunicação e Marketing do Banco do Brasil, Delano Valentim, deixará o banco depois de uma campanha publicitária desagradar o presidente da República e também a alta cúpula da instituição financeira.
O executivo está em férias e quando retornar não permanecerá na posição.
O milionário lobby das companhias aéreas sofreu um revés, ontem, com a aprovação do texto final da lei inspirada na MP 863, permitindo 100% de capital estrangeiro no setor.
O senador Roberto Rocha (PSDB-MA), relator da MP, mandou bem: em seu parecer, aprovado na Comissão Mista, ele restabeleceu o direito de cada passageiro levar mala de até 23kg sem acréscimo de preço.
Agora, o PLV (Projeto de Lei de Conversão) será votado na Câmara e Senado.
A nova redação do PLV levou à loucura os lobistas das aéreas e os amigos da Anac, “agência reguladora” do setor, que protestou em nota.
Ao fixar cobrança de malas, a serviço das empresas, a Anac prometeu queda no valor das passagens. Era mentira para enrolar trouxas.
O Senado anulou a resolução da Anac, mas o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, engavetou o projeto desde de dezembro de 2016.