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Cuiabá MT, 24/11/2024
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Tema Livre Só pra quem tem opinião. E “güenta” o tranco

HOJE NA HISTÓRIA

1º de Novembro -

1861

Falece na cidade do Rio de Janeiro o desembargador João Antônio de Miranda, terceiro senador pela província de Mato Grosso e empossado a 11 de maio de 1855. Foi eleito em substituição a José Saturnino da Costa Pereira, falecido a 9 de janeiro de 1852.

1875

Realiza-se em Corumbá a bênção do cemitério de São João Baptista, depois de celebrada na respectiva capela a missa do ritual, sendo celebrante frei Marianno de Bagnaia.

Coube a iniciativa dessa obra dc piedade à Câmara Municipal, ou antes, ao seu presidente — major João dAlincourth Sabo de Oliveira, que também tomou a direção das obras, e por fim, em nome de sua esposa ofereceu a imagem de S. João Baptista que ainda ali existe na referida capela.

1880

Falece no Rio de Janeiro o senador José Maria da Silva Paranhos, visconde do Rio Branco.

Nascido a 16 de março de 1819, na província da Bahia, foram seus pais Agostinho da Silva Paranhos e D. Josepha Emerenciana de Barreiros. Em 1843 casou-se com D. Thereza de Figueiredo Faria, e no ano seguinte fez as suas primeiras armas no jornalismo fluminense, como redator do Novo Tempo, e ainda nesse mesmo ano, foi nomeado lente substituto da Escola de Marinha, donde mais tarde passou a reger a cadeira de artilharia e fortificaçâo permanente na Escola Militar.

Foi professor da Escola Politécnica, e depois seu diretor. Entrando para a política, foi deputado geral em várias legislaturas, ministro e presidente do conselho de ministros, e neste último posto lhe coube e iniciativa e a glória de realizar, pela lei de 28 de setembro de 1871, a libertação do ventre escravo.

Eleito senador pela província de Mato Grosso, em substituição ao desembargador João Antônio de Miranda, e escolhido por C.I. de 26 de novembro de 1862, tomou assento a 5 de maio de 1863. Nesse caráter curou com particular desvelo dos interesses da província que representava.

1916

A Assembléia Legislativa do Estado reenceta em Corumbá, no edifício da Intendência Municipal, os seus trabalhos ordinários, interrompidos em Cuiabá pelos acontecimentos de 24 de setembro.

A sessão foi presidida pelo deputado Francisco Pinto de Oliveira, que justificou por esta forma a convocação:

"A convocação que tive a honra de dirigir ontem aos meus honrados colegas, convidando-vos para prosseguirmos os nossos trabalhos neste alegre e próspero recanto do solo mato-grossense, tem
a dupla significação de um protesto e de um triunfo.

"É um protesto, e dos mais veementes, contra a selvageria de que fomos vitimas na trágica noite de 24 de setembro, contra a desordem sistematicamente organizada pelos diretores intelectuais do partido republicano mato-grossense, com a conivência criminosa do Presidente do Estado.

"E é um triunfo, porque representa a vitória da lei e da ordem, reintegradas pelo mais alto Tribunal do País, que vem buscar nesta cidade o ambiente de liberdade que Cuiabá nos negou pela presença da força policial e da capangada revoltada por instigação e ordem do Presidente contra a Assembléia, poder tão respeitável e tão legitimamente constituído quanto o Executivo que
a. Exa. detém”.

Terminou o presidente da assembléia referindo-se ao povo corumbaense, cuja índole ordeira e cuja cultura eram as garantias das liberdades públicas.

"Aqui" -- concluiu com visível comoção: “respiramos um ambiente de liberdade que a educação do povo, a sua formação étnica e a nobreza dos seus sentimentos geram e cultivam com esmero e carinho”.

Pronunciadas essas palavras, no meio de profundo silêncio dos expectadores, o deputado Francisco Pinto de Oliveira elevou gradativamente a voz e terminou:

“Ao povo corumbaense entregamos a causa da nossa segurança, que é a causa da liberdade de todo o povo mato-grossense!”

  

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