A entrada de Lula, ex-presidente do Brasil, em uma prisão de Curitiba para cumprir uma pena de doze anos de cadeia por corrupção deu origem a protestos organizados pelo Partido dos Trabalhadores e homenagens de governos latino-americanos tão pouco democráticos como os da Venezuela e da Nicarágua, o que era previsível.
Se é verdade que Lula está preenchendo o tédio da prisão com leitura, gostaríamos de sugerir um título que lhe será útil.
Não cometeremos a maldade de indicar "Caminho Suave", a famosa cartilha de alfabetização, tampouco a obviedade de um clássico como "Crime e Castigo", ainda que a obra de Dostoiévski seja amplamente usada nos projetos de leitura existentes em algumas penitenciárias brasileiras.
O livro que indicamos a Lula se chama "Como Distinguir o Bajulador do Amigo", de Plutarco, escrito no princípio da Era Cristã.
“MTST e a Povo Sem Medo acabam de ocupar o triplex do Guarujá, atribuído a Lula por [juiz Sergio] Moro. Se é do Lula, o povo poderá ficar. Se não é, por que então ele está preso?”, diz Boulos no Facebook, em post acompanhado de foto das faixas do movimento exibidas na sacada do imóvel.
Enquanto a equipe econômica projeta resultados negativos para as contas públicas nos próximos três anos, há uma “pauta-bomba” tramitando no Congresso que pode ter impacto de cerca R$ 667 bilhões nos cofres públicos até 2020.
Com a regra que impede as despesas de subirem acima da inflação, o maior problema para o buraco dos cofres federais reside nos projetos de renúncia fiscal, que podem derrubar as receitas do governo.
Dos 555 projetos que tramitam na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, em torno de 60 propostas tratam da concessão de benefícios tributários ou perdão de dívidas.