O PT já foi um bom leitor do que ocorria no Brasil. Tão bom que eu, que abomino boa parte de sua visão de mundo em qualquer área que se queira — economia, política, cultura, educação, segurança pública, escolham aí — me irritava com a capacidade que a legenda demonstrava de entender o que estava em curso no país, dando respostas que eu julgava quase sempre erradas.
Até porque elas não tinham por desiderato resolver os problemas a que se propunham, mas fortalecer o partido, qualquer que fosse a medida.
Isso não quer dizer que tais escolhas não pudessem, eventualmente, beneficiar determinados grupos, incluindo os pobres. Mas os ricos, vamos ser claros, nunca tiveram do que reclamar nas gestões petistas.
Relatório a ser apresentado hoje pelo deputado João Campos (PRB-GO) à comissão que discute o novo Código de Processo Penal limita o poder de investigação do Ministério Público.
O texto prevê que o MP só poderá apurar se comprovar que a Polícia está inerte. E impõe novos prazos ao inquérito policial.
Os casos devem ser arquivados após dois anos de tramitação, independentemente da gravidade do crime, caso não haja “empenho” nas averiguações.
Pela proposta, a PF perde o direito de analisar crimes praticados dentro do Congresso.
"Continuo desafiando a Polícia Federal da Lava Jato, o Ministério Público da Lava Jato, o Moro e a segunda instância a provarem o crime que alegam que eu cometi", diz o ex-presidente no texto, postado também em suas contas no Facebook e Twitter.
A mensagem foi divulgada por Lula um dia antes da vistoria que senadores integrantes da Comissão de Direitos Humanos do Senado farão na cela onde o petista está preso.