Em tom de lamento, concorrência antecipa determinação do governador eleito Mauro Mendes de reduzir o número de Secretarias para 12. Hoje, são quase trinta, computadas – e bota "com" e "putadas" nisto! – as com status equivalente, espólio "tóchico" da Era Bundalelê.
Somadas as "subs" – cujos prebostes têm direito a carro preto, cartão corporativo sem limite, celulares acesos 24 horas, diárias e outros mimos – temos aí trezentas sinecuras. Mais a manada de aspones, totalizam 3.500/4.000 seres – via de regra, nadica animados.
Embora, mesmo com a arrecadação crescente, repasses da União "em dias", é muita boca a sugar as tetas exauridas ao limite, como se não houvesse amanhã. Daí as "criativas pedaladas" – tosco passa-moleque na tentativa de fintar a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Explica-se o mimimi da valorosa. Menos pastas igual "menas" assessorias de imprensa, jornalistas embolsando Pasep e a tal taxa de zelo. Djuca ou Manduca, o sucessor não tem escapatória, a não ser cortar rente no talo. Particularmente, achamos branda a medida.
Este mundo globalizado, da informação em tempo real – dominado por zap-zap, trick-trick, fuck-fuck, nheco-nheco, que outro nome tenha – coloca em xeque a própria existência da SeCão, palco de recorrentes escândalos milionários envolvendo agências.
Afinal, quem tem de falar que o governo é bão, que tudo vai muito bem, que cá se vive na mais perfeita ordem, que reina aqui a mais santa paz é o eleitor, o pooovo, não marqueteiro, fornecedor de opinião, analista "independente", pesquisa encomendada e publicidade fake.
Mas como hoje é sexta, amanhã sábado, quando até quem não é DAS coça o saco, enfia o pé na jaca, fura o courinho – por dentro e por fora –, depois é domingo, vamos debulhar a qüestã com vagar na segunda. Com o chorinho estatutário, quiçá também na terça, 13.
Assisti a dois vídeos que me deixaram impressionados: 1) entrevista com Sílvia Ramos, cientista política carioca, na qual ela declara que os bandidos se armam de fuzis por causa da Polícia, que usa a mesma arma; 2) repórter de Salvador censurando policial militar de Alagoas que reagiu a assalto, na Lagoa do Abaeté, e matou os criminosos.
Um esquema de cartas marcadas na compra de mobiliário escolar pelo FNDE, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, favorece um grupo de 11 empresas que fazem parte de um bilionário cartel.
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) proibiu a comercialização de produtos que contenham agrotóxicos no site de vendas online Mercado Livre.
Decisão da desembargadora Vânia Hack de Almeida atende a recurso do Ibama, suspenso pela Justiça Federal do Paraná. Agora, o embargo vale para todos os saites.