Houve um tempo em que pouquíssimas coisas eram tão difíceis no Brasil quanto ser um herói. Faça as contas: quantos heróis, mas heróis de verdade, você conseguiria pôr na sua lista?
O fato é que o sujeito precisava ser um Tiradentes, no mínimo, para que fosse considerado um herói com padrão de qualidade garantido.
Agora, tudo isso mudou. Hoje, dependendo da sua imagem nas classes intelectuais, liberais, progressistas etc., ser herói é uma das coisas mais fáceis: basta obter uma certidão de “pessoa de esquerda”.
Convenhamos, pegam um corrupto aqui, brota outro ali. Para cada Roger Abdelmassih aparece um João de Deus. Para cada caseiro, um motorista. Em nossa ilusão, movimentamos uma engrenagem bilionária. Isso precisa acabar.
Crime é sintoma, não doença. Para evoluirmos, temos que acabar com a raiz do problema: a mentira. Todo mundo mente. Mentir de maneira contumaz é a ética estabelecida nesse País obcecado por Justiça.
“Tamanho para jogar nós temos, se vamos ser escalados eu não sei”, pondera Luiz Carlos Corrêa Carvalho, diretor da Associação Brasileira de Agronegócio, onde a intenção da ministra foi bem recebida.
A ideia também agradou a Luís Carlos Guedes Pinto, ex-ministro da Agricultura (2006-2007) e professor titular do Instituto de Economia da Unicamp.
A ministra debate o assunto com o atual presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn e com Roberto Campos Neto, que irá sucedê-lo.
Autônomos e trabalhadores rurais que contribuem para a Previdência Social devem estar atentos. Desde o último dia 15, eles devem preencher o novo Cadastro de Atividade Econômica da Pessoa Física.
O CAEPF substitui o Cadastro Específico do Instituto Nacional do Seguro Social (CEI).
De 1º de outubro do ano passado até 14 de janeiro, a inscrição era facultativa, mas passou a ser obrigatória desde 15 de janeiro.
Segundo a Receita Federal, o novo cadastro reunirá informações das atividades econômicas exercidas pela pessoa física e facilitará a garantia dos direitos dos empregados e empregadores.