O empresário Léo Pinheiro, da OAS, declarou ontem à juíza Gabriela Hardt que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se comportava como o proprietário do sítio de Atibaia e como real beneficiário das obras que a empreiteira realizou no imóvel localizado no interior de São Paulo.
Tereza Cristina da Costa (DEM-MS), futura ministra da Agricultura, se reuniu com Bolsonaro na quinta-feira em Brasília e, em declarações à imprensa, se mostrou aberta em alguns dos temas polêmicos com os quais precisará lidar quando assumir o cargo, em 1 de janeiro. Mas não cedeu terreno nas questões cruciais.
Defendeu especialmente o trabalho da comissão legislativa que, sob sua direção, aprovou regras para flexibilizar o registro de agrotóxicos.
A batalha por essa lei, que ainda deve ser votada no Congresso, rendeu a Cristina o apelido “Musa do Veneno”.
Brasílio é dono de uma esperança inabalável no país, desde sempre, que diariamente divide com seus amigos de bar. Falei dele aqui, no começo do ano, quando a gente estava mais preocupado com Copa do que com eleição.
Mais célebre delator do País, o bilionário Joesley Batista, um dos donos da JBS, esforçava-se para levar rotina discreta desde que foi autorizado a deixar a prisão, em março deste ano, após passar seis meses no cárcere.
Joesley foi detido novamente pela Polícia Federal, ontem, na Operação Capitu.
A prisão pegou Joesley e os familiares de surpresa. O empresário se preparava para viajar a Brasília na próxima segunda-feira, 12, para prestar depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF), passo que considerava importante na defesa da manutenção de seu acordo.
Planejava passar o fim de semana debruçado sobre o caso e reunindo documentos.
O presidente Michel Temer sancionou ontem o texto de conversão em lei da Medida Provisória 842/2018, que trata da renegociação de dívidas rurais.
Novamente, o governo vetou vários dispositivos incluídos pelos parlamentares que poderiam ampliar o impacto para os cofres públicos.
A matéria foi aprovada em outubro pelo Congresso e, segundo cálculos do Executivo, o conteúdo final poderia representar uma renúncia fiscal de R$ 17 bilhões.
Dentre os vetos, o governo refugou vantagens no Programa de Cooperação Nipo-brasileira para o Desenvolvimento dos Cerrados (Prodecer), no Médio Norte de Mato Grosso.