Tô achando que o tal "núcleo duro" do Bocionário também se derrete pelo Saite Bão. Só pode! Escrevemos aqui na sexta, 09, ipsis litteris: "Este mundo globalizado, da informação em tempo real – dominado por zap-zap, trick-trick, fuck-fuck, nheco-nheco, que outro nome tenha – coloca em xeque a própria existência da SeCão, palco de recorrentes escândalos milionários envolvendo agências."
Pois não é que hoje, segunda, 12 – três dias depois, portanto – o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, com a franqueza habitual falou o seguinte: "“Aquele processo antigo de comunicação, via filmetes, propagandas tradicionais, será abandonado. A mídia digital é o método fundamental para conseguirmos nos comunicar, muito mais do que essas outras propagandas que gastam rios de dinheiro”.
Well... Como o vento que venta lá, venta cá – a Secretaria de Assuntos Estratégicos, inventada por Lula para cooptar o PDT, virou praga; tem até na Vadjú e na Assembleia, para quê ninguém sabe, mas não é pecado imaginar – este logo produzirá resultados benfazejos por estas placas, se é que o governador eleito Mauro Mendes está mesmo disposto a enxugar a máquina. Tomara que sim!
Mais: se o troço é pra valer – não nascemos para educar o príncipe, pelo "menas" não de graça, mas como a causa é nobre, vamos lá: ao invés de contratar agências, comprar serviços de criação e produção de campanhas de interesse público, inclusive produções independentes. Note que está escrito "criação e produção", não "intermediação". Aliás, nada impede que internauta faça isto no Youtube. Vai que viraliza!
Além do que, estamos falando de interesse público: Saúde, Educação, Segurança, Ambiente. Para o resto – atas, editais, concorrências, o escambau de bico, o Diário Oficial Eletrônico basta. Com um pedágio de 20%, como ocorre, em nada difere da derrama ou do "quinto dos infernos". Fossem produções tipo hoolywoodianas, com espetaculares efeitos especiais de deixar pasmo Ray Harryhausen, ainda vá lá.
Não é propaganda chapa-branca que atrai investimentos e, sim, uma carga tributária suportável, uma infra-estrutura básica decente, segurança jurídica e respeito a contratos. Selfies com artistas de cinema, novela e televisão não tornam o governante popular – no máximo, uma macaca de auditório temporã. Somente tem sentido econômico-social se voltada para Turismo, Sustentabilidade, Cultura e Eventos.
Governo Bolsonaro vai reforçar
comunicação digital nas redes:
"Secão" será limada ou fundida
Integrantes do PSL, partido de Bolsonaro, defendem que o governo amplie a presença na internet e dê preferência a esse tipo de comunicação. Para eles, essa é a forma mais eficiente e barata de se chegar à população.
O vice-presidente, general Mourão, acredita que o desenho da comunicação no governo Bolsonaro será diferente do utilizado atualmente, mas não antecipou formato ou quem ficará à frente do setor no Planalto.
Está decidido, no entanto, que a área não terá status de ministério, como aconteceu em administrações passadas.
Insegurança generalizada, permanentes riscos de lesão física e patrimonial, indisciplina nos colégios, baixíssimo rendimento escolar, desrespeito a pais e aos professores, promiscuidade, gravidez na adolescência, drogas, falta de referências morais e perda da noção de limites, corrupção em variados níveis e modos…
Quando nasci o Brasil não era assim e pude observar a degradação da sociedade brasileira, saindo praticamente do ponto zero, chegar ao quadro atual.
Atual diretor financeiro do Banco Mundial, o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy assumiria o cargo sob promessa de ampliar a interação do BNDES com organismos multilaterais, como o próprio Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O milionário lobby dos cartórios garantiu outra fonte de receita com seus amigos no Senado, que aprovaram projeto criando uma espécie de “protesto unilateral”, em que o otário do cidadão nem precisa ser notificado, tampouco reconhecer a dívida.
A vigarice define que qualquer papel “ainda sem eficácia de título executivo e sem assinatura do devedor” pode ser protestado em cartório.
O achaque só termina quando se quita a dívida. E pagas as taxas do cartório, é claro.
A atuação do lobby agora muda de lado no Congresso. Aprovado pelo Senado, o projeto picareta já está sob análise dos deputados federais.