Na última segunda, afirmamos neste espaço que a SeCão como existe hoje perdera qualquer sentido econômico-social nestes tempos modernos. Decorridas 48 horas, o vice general Hamilton Mourão repetiu a dose com palavras mais fortes, ao asseverar que nesta quadra rombuda o poder público "não pode mais torrar rios de dinheiro em propaganda".
Em empresariês, usa-se uma palavrinha para justificar fusões: sinergia. Em tradução livre, melhores resultados a custo menores. O "orgasmograma" de Mato Grosso sustenta cerca de 50 secãozinhas destinadas a incensar tristes figuras de chefões e chefetes, ou seja, encher o cu de graveto de pseudo "otoridades" com pretensões eleitoreiras.
Já que o governador eleito Mauro Mendes fala da urgente necessidade de se enxugar a máquina, a nosso ver, Ambiente, Turismo, Cultura e Eventos ganhariam "sinergia" se fundidas, incorporando a SeCão, reduzida a Departamento, se tanto. Sem status de secretaria e autonomia financeira, claro. Tá bão... Uma Divisão e não se fala mais nisso!
Não! Não estamos mal-humorados porque ficamos fora do ar de quarta à tardão da noite de ontem. Nem o general faz pregação tão radical assim. Leia ou releia aqui o que diz o nosso decano J.R. Guzzo, em seu artigo na revista Veja. Passa o rodo, sem contemplação, apesar do retorno que dão, mantido um calendário perene e consistente.
Mas sem publicidade de estatais todo mundo vai quebrar, reagirão os incautos. Não se o governante de plantão parar de "sugerir" aos fornecedores e prestadores de serviço que não vê com bom olhos este ou aquele veículos – mais este que "só serve para tumultuar o processo". Evidente que o empresário acata de pronto tal "conselho".
Inevitável que os culturetes, "intelequituais" e jornalistas – embora classinhas desunidas – vão abominar a ideia e fazer um barulhão dos diabos, primeiro, pra deixar tudo como tá, enquanto se dizem "vanguarda". Logo depois, pelo comando da super-secretaria, mesmo sem poder de fogo para fazer páreo a ainda escoteira Meio Ambiente.
Tal escolha requer cuidado, pois o que não falta por estes pagos é porra-louca metido a ecologista – neste que ninguém lê desde sempre tratados como "milonqueiros que aqui abundam". Quem? Não sabemos. Só que precisa ter um super-saco e dominar outra língua, além do "tchapa e cruz" a fim de evitar ruídos ao discutir a relação – xiliques à parte.
A certa altura em uma entrevista já como o próximo presidente do Brasil, no último domingo, 4, Jair Bolsonaro disse que seu governo, entre diversas outras coisas, vai “diminuir” as verbas que o Erário paga hoje a uma certa rede de televisão e a um certo jornal diário para publicarem anúncios de propaganda oficial.
Há pelo menos um erro sério nessa promessa: o verbo “diminuir”. A única palavra correta no caso, já que ele tocou no assunto das relações entre imprensa e governo, é “acabar”. Para os dois, a televisão e o jornal?
Sim, para os dois — e para todos os outros veículos de comunicação do Brasil, sem nenhuma exceção.
Entre as denúncias encaminhadas pelo ex-ministro do PT Antonio Palocci à Polícia Federal, todas elas amparadas em farta documentação, destaca-se uma, em especial, a merecer urgente atenção de Paulo Guedes, ministro das pastas da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio Exterior para que ele fique cônscio da criminosa instrumentalização da política cultural no País e, de modo particular, do uso daninho da degenerescente Lei Rouanet, uma reprodução vergonhosa da corrupta Lei Sarney estabelecida em 1986.
A denúncia de Palocci transita numa fulminante gravação de vídeo sobre as resoluções tomadas no Foro de São Paulo e repassadas por Lula à cúpula do PT e aos respectivos “formadores de opinião”.
Nos Estados Unidos, os furacões comprometerem não apenas o volume produzido como também a qualidade da fibra. Isso abre espaço para o ganho de participação do Brasil no comércio global.
O reajuste altera o subsídio dos 11 integrantes do Supremo e da atual chefe do Ministério Público Federal, Raquel Dodge, de R$ 33,7 mil para R$ 39 mil, e provoca efeito cascata sobre os salários de servidores doJudiciário, abrindo caminho também para um possível aumento dos vencimentos dos parlamentares e do próprio presidente da República.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse que o aumento era “inoportuno” e sugeriu o veto.
O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, fez o primeiro aceno aos governadores eleitos e prometeu dividir os recursos que devem ser obtidos no megaleilão do pré-sal com Estados e municípios.
A arrecadação com a venda dos blocos é estimada em R$ 100 bilhões, dinheiro que é considerado importante para reduzir o déficit das contas federais e agora é cobiçado pelos Estados em tempos de grave crise fiscal e de cofres vazios.