Falamos aqui da "candidatura à revelia" e, caso eleito, a primeira coisa que faríamos seria nomear Supersecretário o cacerense Edson Garcia, o atual presidente do INSS, posto que o mais angustiante "pobrema" de Mato Grosso – e também da União e das demais unidades federadas – é a Previdência. E nesse babado, convenhamos, ele é "o cara".
A segunda: instalar um mata-burro à entrada do elevador privativo do Palácio Paiaguás para nos livrarmos do saldoso senador Jotaverissimossaurus e do hominho porcaria W$. Convém não esquecer que o tipo era "adversário" de ex-Soja Majestade, mas de tanto encher o saco, virou secretário de Agricultura. Trocou o tênis pela botina. Louis Vuitton, claro.
A terceira: acampar no Ministério da Ciência e Tecnologia até ser recebido pelo astronauta, a quem proporíamos implantar em MT um Projeto Piloto, qual seja, o de aproveitar parte da área das fazendas de grãos e criação de gado para produzir energia solar. O Estado seria dono de 17%, o percentual do ICMS. E o "lucro" usado para abastecer próprios estaduais.
Desta forma, os produtores – grandes, médios e micros – ao invés de serem punidos, como querem os xenófobos, teriam outra fonte de renda, ensejando assim, reduzir incentivos. O mesmo valeria para a indústria – estes com seus imensos galpões, a do governador eleito incluída – e para o comércio. Gastar-se-ia menos com energia e ainda aliviaria o Tesouro.
Quarto providenciamento: esquecer o tal concurso para 15 mil que decretou o fim da Era Bundalelê. Se do jeito que está o Erário anda em pandarecos, imagine sustentar mais essa tachada de concurseiros. Aliás, para os pais – e o país – não se sabe o que é pior: se o "nem-nem" ou aqueles, que após a graduação ou bacharelado, estudam, estudam, estudam...
...Até ser aprovado para um cargo público, sem nenhuma experiência, porém, sabendo todas as manhas para, no menor tempo possível, tirar o máximo de vantagem quando da aposentadoria – previamente calculada, antes mesmo da nomeação ser publicada no Diário Oficial. Não há, pois, imposto que chegue, nem Fonte 100 que aguente! Preferível financiar a compra de quinze mil computadores top de linha.
Vai precisar do aval do Banco Central, mas o neto de Bob Fields, por certo não irá jogar timbó na água e olvidar a sua ancestralidade papa-banana, embora o Vovô, por tudo que fez a seu torrão natal – o Projeto Ciborg, para citar um exemplo –, até hoje, não tenha recebido o merecidíssimo reconhecimento. O nome em uma escolinha rural, que seja.
Well... Como se sabe, computador não faz greve, não tem direito a quinqüênio, diárias, cartão corporativo, férias, 13º, licença maternidade, o caralho de asa. De quebra, pode ser vendido como sucata-VIP. Ou, então, doado a escolas de 1º e 2º graus e à Unemat, cujos equipamentos – isso os "modernos" – são movidos a lenha, a manivela ou manicaca.
Apenas em ganho de produtividade e inovação, um passo gigantesco. E naquele belo e curioso país a Oeste de Tordesilhas, "onde só tem onça e índio", será tudo online em tempo real e GPS – rede de saúde, com prontuário clínico de cada morador disponível a um simples toque, expedição de documentos e tal. A Letônia vai passar vergonha. Ah, se vai!
Não fosse a sensibilidade do fotógrafo Lucas Landau, o instante em que o menino negro olha para o céu coberto de fogos na praia de Copacabana, no réveillon desse ano no Rio de Janeiro, passaria despercebido em meio à confusão da festa.
No entanto, o retrato que agora ilustra essa página tornou-se o símbolo de um País que ainda dá as costas à maioria de seus cidadãos.
O presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antonio Nabhan Garcia, escalado para comandar a nova Secretaria Especial de Assuntos Fundiários, disse ontem que o desafio do governo Jair Bolsonaro no setor é agregar as famílias acampadas às margens de estradas e assentados pelo Incra ao mercado da agricultura.
Adversário histórico do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), assegurou ainda que estará “aberto” ao diálogo com todas as entidades do campo, mas voltou a reiterar que não haverá conversa nos casos de “invasão” de propriedades.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou na noite de ontem pelas redes sociais que o professor colombiano Ricardo Vélez Rodríguez será o futuro ministro da Educação.
Nome desconhecido da comunidade educacional, crítico ao Enem e com afinidade ao Escola sem Partido, hoje ele é professor-colaborador do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
O professor é um desconhecido na comunidade educacional. Ele mantém um blog em que, em 7 de novembro, conta que foi indicado pelo filósofo Olavo de Carvalho a Bolsonaro para comandar a Pasta.