Hoje tem futebol até altas horas e tal, mas nem por isso vamos deixar de falar de palmeiras. Não o do Felipão, tanto que está em caixa baixa. Referimo-nos às que o miministro, genérica e pejorativamente, (des)qualificou como "coquinho".
Pois bão... A rede Globo mantém no ar a campanha – muito bem feita, como tudo da grife da Vênus Platinada – Agro é Pop, Agro é Tech, Agro é Tudo e as estrelas são, justamente, o alvo do deboche. Apenas um reparo – por outra, logo dois.
O açaí – cuja polpa que envolve as sementes, extraída de forma rudimentar pela caboclada, conquista crescente legião de apreciadores nestepaíz e mundão afora – não é a que mais gera emprego e renda e, sim, a palma ou "dendezeiro".
A única planta que "caminha" registra produtividade média de 6.000 kg/ha, contra 550 kg/ha da soja – com a vantagem de ser perene. Computaí: desobrigado de gradear e semear a cada safra, "sinta" o lucro do produtor – pé-de-arado à parte.
Outra palmácea de extraordinário potencial econômico é a bacaba. Produz óleo que se equipara ao azeite de oliva, conforme estudo científico comparativo da Fundação Emílio Göeldi, em Belém, terra natal de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Longe de nós provocar o Herdeirinho Mimadinho do Vale do Rio Bostinha – quem sabe até motivá-lo a catar coquinho –, porém que seria divertido vê-lo transformado em "Meu Rei do Dendê", por certo que seria, com direito a axé no Pelô, claro.
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Que concorrência que nada! Vamos jogar confete pra cima. Entenda o caso, melhor – sem aspas – os casos: em sua coluna de hoje, Bastidores do Poder, Cláudio Humberto "batiza" assim uma das notas: MENTIROSOS MILITANTES...
...E ontem, em "O É da Coisa", na Band, Reinaldo Azevedo, ao comentar o pega-pra-capar a respeito da Escola Sem Partido, pela primeira vez além Tordesilhas, empregou a expressão Escola Plural – tema de 17:17, na segunda, 26...
...Você faz ideia do que a imprensa "de fora" jamais trata? Do FEX, que MT pega a parte do leão entre os Estados que exportam commodities de boa. Só na Era Bundalelê, final de ano tem sangria desatada, aquela gritaria. Gastança na veia!
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Ministério da Integração Nacional promovem, hoje e amanhã em Brasília, o seminário "Fronteiras Brasileiras em Debate", aberto ao público.
O Brasil, depois da Rússia e da China, é a nação de fronteira com mais países no mundo. Onze vizinhos sul-americanos margeiam os 16.885 quilômetros que se estendem de Norte a Sul no lado Oeste do território nacional.
Se as eleições de outubro demonstraram alguma coisa foi que o brasileiro cansou de ser um figurante, do tipo que apenas compunha o fundo contra o qual se cumpria o destino trágico da nação.
As urnas informaram que foi extinto aquele Brasil especial em que políticos e autoridades se sentiam a salvo, imaginando que não deviam nada ao Brasil comum, muito menos explicações.
Mas, a despeito da clareza, a mensagem parece ter sido compreendida com o sinal trocado.
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma hoje (28) o julgamento sobre a constitucionalidade do decreto de indulto natalino assinado pelo presidente Michel Temer, no ano passado.
O decreto pode vir a beneficiar 21 dos 39 condenados na Operação Lava Jato, como o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ) e o ex-ministro Antonio Palocci (PT-SP).
Resolução aprovada ontem à tarde pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) determinou que as instituições financeiras passem a divulgar, aos clientes, o Custo Efetivo Total nas operações de crédito rural (CETCR).
“O objetivo é permitir que o produtor tenha mais facilidade para planejar as suas operações e de avaliar sua viabilidade econômica e poder escolher linhas de crédito que mais se adequem às suas necessidades”, diz o Banco Central.
Parlamentares que malandramente tentam votar ainda este ano a reforma da Lei de Execução Penal tentam aprovar a regra que impede a condenação à prisão de acusados dos crimes considerados de “menor potencial ofensivo”.
Seriam enquadrados na nova regra os crimes que preveem pena de até três anos. O que eles não contam é que corrupção está entre os crimes em que a prisão seria dificultada.