Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Pegando gancho no "boato" das 12 horas, o debate-boca sobre a "Escola Sem Partido" – apoiada pelo Capitão Bocionário e sua troupe, em contraponto à "Escola Coletivo" da Era Petralha – promete ainda apimentadíssimos balacobacos, na mídia e fora dela, principalmente agora que um pensador colombiano rotulado "de direita", foi escolhido ministro da Educação.
A presença em tal posto do professor de filosofia Ricardo Vélez Rodríguez provocou estranheza, mas não deveria, por ser o Ensino um "ingrediente" sem fronteira. Pois muito que bem. Em "meeeu governo" nem tratamos disso, por uma razão óbvia: o único complemento que caberia à palavra Ensino é "plural" – sem a demonização, encabrestamento ideológico, político, religioso e de gênero, é claro.
Tais temas – "delicados", já andam a dizer assim – sem maiores pluridos e neuras, seriam encaixados na disciplina "Conhecimentos Gerais". Ponto. O aluno que tiver interesse por determinada entre as diversas visões de mundo expostas em aula ou tendência a comportamento tido "fora do padrão", que mergulhe de cabeça ou se jogue como se não houvesse amanhã. "Pobrema" só dele, dela ou do dois em um.
Imposições desta natureza fomentam – Kit Gay à parte – maluquices como as que relatamos aqui neste Saite Bão no dia 5 de maio de 2008. E, por certo, hão de ensejar em breve futuro que, além da obrigação de a molecada saber na ponta da língua a letra do "Ouvirundum", normas "patrióticas" tipo cabelo-escovinha, traje, brado, gestual e saudação próprios desta nova "tribo". E sabe-se lá mais o quê. Pó-pará!
Se eu fosse de esquerda, estaria torcendo para que essa patetada chamada “Escola Sem Partido” fosse aprovada pelo Congresso e mantida intocada pelo Supremo Tribunal Federal.
Segundo o Estadão, entre os maiores devedores, há, claro, defensores de um novo Refis (programa de refinanciamento de dívidas tributárias) com generosos descontos.
O preço da gasolina comum despencou nas refinarias, mas só tropeçou nas bombas. Desde setembro, o combustível na usina caiu 31% (sem impostos) e atingiu o nível mais baixo desde julho. No posto, porém, a gasolina ficou só 1,75% mais barata em todo o País, no mesmo período.
Congresso enviou para o gavetão de assuntos pendentes a medida provisória de Michel Temer que adiaria para 2020 o reajuste salarial de 372 mil servidores públicos (209 mil ativos e 163 mil aposentados).
Convencidos de que o presidente da República sancionará nesta semana o aumento de 16,38% para ministros do Supremo Tribunal Federal, parlamentares concluíram que já não faz sentido arrochar o contracheque do funcionalismo.