O Brasil tem uma pessoa com uma cabeça presidencial. E escrevo o que vai aqui não para fazer futrica ou com o ânimo de intrigar. Escrevo porque é fato.
Para o futuro xerife da Economia, o Brasil “virou uma grande folha de pagamentos” e acaba sobrando pouco dinheiro “para baixo”, referindo-se aos mais pobres.
Existem lugares por onde passo que preciso (d)escrever logo para não deixar escapar as sensações que provocam. A região da Colonia Nueva Independencia, município de Zanja-Pyta, departamento de Amambay, fronteira do Paraguay com o Brasil, é um deles.
Antes de mesmo de tomarem posse, nove dos futuros governadores aceitaram o desafio de interromper as negociações em torno da formação de equipe de governo para fazerem uma espécie de “curso” de gestão pública na Universidade de Oxford.
A turma de alunos vai se juntar a outras 56 autoridades, entre elas, políticos de vários partidos, empresários e especialistas para discutirem propostas que possam ser aplicadas nos próximos mandatos para melhorar a qualidade da área de RH dos seus governos.
O governo federal tem sido vítima de um golpe que custa cada vez mais ao País e que somente este ano desviou da saúde pública mais de R$ 8 bilhões, mais que o orçamento anual de estados como Alagoas, por exemplo.
Isso decorre de ordens judiciais que obrigam o governo a adquirir medicamentos de alto custo para pequenos grupos de pacientes.
O assunto é tão grave que ganhou prioridade do futuro ministro da Saúde do governo Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta.